https://poetica.cienciaaberta.net/sp-mw/api.php?action=feedcontributions&user=81.25.142.26&feedformat=atomSexta Poética - Contribuições do usuário [pt-br]2024-03-28T15:54:57ZContribuições do usuárioMediaWiki 1.39.5https://poetica.cienciaaberta.net/sp-mw/index.php?title=Brasil%C3%A9ia&diff=5191Brasiléia2011-05-23T01:16:37Z<p>81.25.142.26: /* Doce cana */</p>
<hr />
<div>A Brasiléia, o épico das multidões!<br />
<br />
Ela explica-se a si mesma e, se acaso não vos explicar, basta pagar uma pinga que de bom humor vós ireis entendê-la!<br />
<br />
What a joy to find such clear thikning. Thanks for posting!<br />
<br />
==Povos==<br />
<poem><br />
No princípio éramos povos<br />
De mil nomes línguas terras<br />
Tínhamos nossas mil fés<br />
Lutávamos nossas mil guerras<br />
<br />
Ashaninka,Araweté, <br />
Yanomami, Suruí<br />
Tupinambá, Kaapor<br />
Karajá e Guarani<br />
<br />
Kaiagang, Kanoê <br />
Baniwa, Assurini<br />
Tukano,Ticuna, Krahô<br />
Kamayurá, Tupi <br />
<br />
Mehinaku, Kaiapó,<br />
Waurá, Yaualapiti<br />
Kuikuro, Kalapalo<br />
Xavante, Bakairi<br />
<br />
Há muito tempo estamos por aqui<br />
<br />
Despertávamos o sol, a lua<br />
Por danças e invocações<br />
Nos contavam as cachoeiras<br />
Segredos das estações<br />
<br />
Por séculos aqui vivemos<br />
Com a natureza solidária companhia<br />
florestas e rios, montanhas e mar<br />
muitos perigos e muita alegria<br />
<br />
Só há pouco vimos chegar<br />
Em monção, bandeira e missão<br />
Os arcabuzes da lusofonia<br />
Berrando chumbo em tom cristão<br />
<br />
Que por Índios nos abreviaram<br />
Logo o nome, a terra, a vida<br />
E em grilhões nos sufocaram<br />
A língua, a fé, a alma perdida<br />
<br />
Primeiro chegaram portugueses<br />
Também vieram os espanhóis<br />
Levavam nossas riquezas<br />
Deixavam facas e anzóis<br />
</poem><br />
<br />
Theres a serect about your post. ICTYBTIHTKY<br />
<br />
==Rios do Brasil==<br />
<poem><br />
E esse povo tão diverso<br />
atrás de um mundo mais feliz<br />
foi entrando mata adentro<br />
subindo os rios do país<br />
<br />
Tietê, Paranayba<br />
São Francisco, Urucuia<br />
Vermelho, Uraricoera<br />
Tocantins, Araguaia<br />
<br />
Subindo o Buranhéim<br />
é estranho mas vieram<br />
No Planalto Central<br />
certo dia eles chegaram<br />
</poem><br />
<br />
==Árvores do Brasil==<br />
<poem><br />
Façamos jus a nossas árvores<br />
Tronco de nossas existências <br />
Em seus xilemas correm os rios, <br />
Nos seus galhos cantam pássaros, <br />
Dos seus frutos vêm sabores<br />
Das flores suas cores e odores<br />
despertam os nossos sentidos...<br />
Tem também a sombra e a beleza <br />
E se isso não bastasse<br />
Tem a semente que alimenta<br />
a nossa esperança...<br />
<br />
Se entre as suas letras<br />
brotasse de repente um ene<br />
floresceria o nome Brasileína<br />
épico da nossa terra e língua<br />
<br />
Das caravelas avistadas<br />
balouçavam ao vento tupiniquim<br />
verdes altas lindas e brejeiras<br />
assim se descobriu<br />
Pindorama a Terra das Palmeiras<br />
<br />
Depois os próprios índios<br />
Revelaram outro tesouro fincado no solo<br />
O pau-rosado ou pau-brasil. <br />
E entre Terra de Vera Cruz e outras<br />
Pindorama virou: Terra-Brasilis, de brasa<br />
Depois: Terra do Brasil, da brasa<br />
Depois simplesmente Brasil! Ardente<br />
<br />
Tudo por causa da brasileína<br />
O corante cor-de-brasa, vermelho intenso<br />
E pelos próximos 375 anos<br />
Passou a colorir as roupas da nobreza<br />
Utilidades em beleza<br />
E até a tinta de escrever...<br />
<br />
Quase extinta<br />
Hoje tem dia nacional<br />
É símbolo nacional<br />
É protegida por decreto<br />
Mas, poucos a conhecem...<br />
<br />
Caesalpinia ''echinata'' tem flores-amarelas<br />
Que surgem no início da primavera<br />
Tem espinhos no tronco acinzentado, <br />
Por isso ''echinata'', morfologia vegetal, não importa...<br />
Suas pequeninas folhas balançam ao vento mais leve<br />
Hoje faz música em violinos<br />
Seu dia é três de maio – Pau-brasil<br />
<br />
E assim começou a história do nome Brasil<br />
A exploração da Terra-Brasilis e o<br />
Espaço no Brasiléia destinado as<br />
Árvores do Brasil<br />
<br />
Com sua graça e beleza<br />
Que desfilem e deslizem por nossos<br />
Blocos, grafites e papéis<br />
As outras tantas nossas árvores do Brasil<br />
....<br />
</poem><br />
<br />
==Sentidos==<br />
<poem><br />
Essa terra é muito airosa<br />
tem perfumes e odores mil<br />
atravessando cinco séculos<br />
formou-se o bodum do Brasil<br />
<br />
Ibéribárbaros e mouros<br />
Negros d'Angola ou Dagomé<br />
com Flamengos e Italianos<br />
Franceses e seu cammembé<br />
<br />
Crilouros e judárabes<br />
orientupis, tapuias, <br />
cabindas, tropicanos<br />
todo mundo que quiser<br />
<br />
mestiço, miscigenado<br />
no raro caldo racial<br />
desta bela e nobre raça <br />
chamada de pau-brasil <br />
</poem><br />
<br />
==Pássaros==<br />
<poem><br />
[[Arquivo:Onde canta o Sabiá.jpg|right|500 px]]<br />
Nessa terra tem mil pássaros<br />
cantam aqui como acolá<br />
melodias sete notas<br />
sol lá si... dó ré mi fá<br />
<br />
Saracura na manhã<br />
colibri no meu quintal<br />
tem rolinha e curió<br />
tem de noite o bacurau<br />
<br />
Canarinho cantadô<br />
merencório uirapuru<br />
bemtevi e trinca ferro<br />
tico tico no fubá<br />
<br />
Tem sofrê tem azulão<br />
tem nhambú tem tangará<br />
inda canta nas palmeiras<br />
nas floresta o sabiá<br />
<br />
Patativa juriti<br />
tempera viola e anu <br />
pintassilgo e pica pau <br />
acauã e murututu<br />
<br />
Seriema caburé<br />
cambaxirra jaçanã<br />
tiê sangue alma de gato <br />
mãe da lua e acauã<br />
<br />
Irerê meu passarim<br />
no sertão do cariri<br />
asa branca e curiango<br />
tem jandaia e tem saí<br />
<br />
Tem pipira e anambé<br />
iratauá e tiziu<br />
bicudo e corruíra<br />
Pindorama, céu de anil<br />
</poem><br />
<br />
You're the greasett! JMHO<br />
<br />
==As aves que...==<br />
<br />
<poem><br />
Minha terra inda resiste<br />
no encanto de um Sabiá<br />
cantava alegre em seu swing<br />
mas jaz inerte e calado<br />
pela força do estilingue<br />
<br />
O Sabiá mesmo sábio<br />
não sabia que alguém<br />
por absurda tirania<br />
pudesse mesmo acabar<br />
com sua linda melodia<br />
<br />
E o outro sem perceber <br />
que assim abafava o canto, <br />
acabava com a beleza<br />
matava um pouco do encanto<br />
das aves que aqui gorjeiam<br />
E não gorjeiam como lá<br />
<br />
Lá, em terras d'além mar<br />
nem mais florestas existe <br />
onde não mais se gorjeia,<br />
vive ali um povo triste<br />
nostálgico da natura <br />
contido a cantar seu fado<br />
<br />
Foi levado a um Museu<br />
pra toda gente estudar <br />
empalhado olho de vidro<br />
como um símbolo emplumado<br />
Pindorama, das palmeiras<br />
na vitrine o Sabiá<br />
<br />
Memória não morrerá.<br />
</poem><br />
<br />
IMHO you've got the right ansewr!</div>81.25.142.26https://poetica.cienciaaberta.net/sp-mw/index.php?title=Apresenta%C3%A7%C3%A3o_do_EmQuatro/Nevinho&diff=5137Apresentação do EmQuatro/Nevinho2011-05-22T13:24:37Z<p>81.25.142.26: KFColTcO</p>
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<div>Now I feel stpuid. That's cleared it up for me</div>81.25.142.26