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Olhavamos pela janela, para o céu azul | |||
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Achando que o futuro era nosso | |||
Desejos fúteis, juras de amor | |||
Tolices acalentadas | |||
Acreditavamos que o amanhã nos pertencia | |||
Tinhamos forças para enfrentar deuses e monstros | |||
Como se nada pudesse nos arrancar | |||
Do Paraíso que havíamos criado | |||
Para nós | |||
E hoje estou eu aqui | |||
Sozinho | |||
E eu | |||
Com as mãos envelhecidas | |||
Segurando um retrato preto-e-branco | |||
Marcado nos cantos, amarelado | |||
De um passado | |||
Esquecido | |||
De uma mão acenando de longe | |||
De sorrisos e abraços que só existem agora | |||
Na minha cabeça | |||
Na tristeza das minhas lembranças | |||
Na | Nos pesadelos oníricos que todos | ||
Os dias lutam contra minha realidade | |||
Faz tanto tempo, tantos anos | |||
E o nosso destino | |||
Nossas promessas | |||
Nossas juras de eterno amor | |||
Tornaram-se apenas mais | |||
Um sonho | |||
E | Nas brumas do esquecimento | ||
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Edição das 14h24min de 15 de junho de 2009
Você ainda se lembra ?
Olhavamos pela janela, para o céu azul
Abraçados, aconchegados em nossos braços
Achando que o futuro era nosso
Desejos fúteis, juras de amor
Tolices acalentadas
Acreditavamos que o amanhã nos pertencia
Tinhamos forças para enfrentar deuses e monstros
Como se nada pudesse nos arrancar
Do Paraíso que havíamos criado
Para nós
E hoje estou eu aqui
Sozinho
Com as mãos envelhecidas
Segurando um retrato preto-e-branco
Marcado nos cantos, amarelado
De um passado
Esquecido
De uma mão acenando de longe
De sorrisos e abraços que só existem agora
Na minha cabeça
Na tristeza das minhas lembranças
Nos pesadelos oníricos que todos
Os dias lutam contra minha realidade
Faz tanto tempo, tantos anos
E o nosso destino
Nossas promessas
Nossas juras de eterno amor
Tornaram-se apenas mais
Um sonho
Nas brumas do esquecimento