Sexta, 26/05/2006: mudanças entre as edições
Ir para navegação
Ir para pesquisar
Sem resumo de edição |
Sem resumo de edição |
||
Linha 20: | Linha 20: | ||
dói, dói ainda. | dói, dói ainda. | ||
{{Comentário}}[[Categoria:Livro Poemas sem fim | {{Comentário}}[[Categoria:Livro Poemas sem fim]] |
Edição das 23h42min de 25 de julho de 2009
<poem>
- (para o meu amigo Chichico)
A rejeição é ferida funda que sujeita o desprezado à mendicância. Uma mensagem banal, um e-mail de poucas linhas, qualquer sinal de reconhecimento, um grão de arroz alimenta a fome do faminto.
Mas quem rejeita não faz concessões. Essa é a regra, faz parte da dança. Quem rejeita sentiu-se primeiro rejeitado: só assim sacia sua sede de vingança.
A rejeição é prima-irmã da ojeriza, é ferida funda que dificilmente cicatriza, mesmo depois de curada dói ainda, é muito funda, uma dor infinda, dói, dói ainda.