Ilha dos pães: mudanças entre as edições
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Edição das 17h36min de 31 de julho de 2009
<poem>
Quem me dera saber levar um blues, ter ginga no corpo e doce nos lábios... ah se eu pudesse cantar a canção que eu imagino sair de você.
Quem me dera te atender no balcão bem cedinho você falar comigo, com graça você me pedir seis pães, eu te olhar e você sorrir pra mim.
Te contar certas coisas que aprendi na vida buscando pão e beleza, penso estar triste e tento não fingir só pra dividir com você a tristeza.
Tristeza que na verdade não sinto, te perder sim seria muito mais triste; não sei se no fundo minto ou não minto, amar é a coisa mais linda que existe.
Um poeta nunca faz fingimento: seu passa-tempo é ficar por um triz, corta a pópria carne buscando algo pra saciar sua fome de ser feliz
vive dessa auto-flagelação por um verso se expõe ao sofrimento e conta seus segredos mais secretos: sofrer é o meu melhor alimento