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Edição atual tal como às 22h25min de 28 de março de 2009
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(a Jorge Luis Borges)
Arfo, arfo, arfo, Pelo azul arte. Pela negra solidão. Pelo vermelho amor. Tenho em mim todas as chaves. Breve abrirei mistérios - Morte os desvendará - E beberei as cores do arco-íris. Por enquantoi sonho. Por enquanto assisto ao carnaval do tempo. Labirinto de estradas. Súbitas e simultâneas. A correrem, aceleradamente. Direção ao fim. Todos os caminhos! Choro os que não segui. E os que segui aprendo. Para bifurcá-los em mais e mais e mais... Em infinitas estradas. Até ser a espelho - O reflexo da alma - Partida em insondáveis pedaços. Parecida a tempo. Labirinto no labirinto