Brasiléia: mudanças entre as edições
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Linha 60: | Linha 60: | ||
No relevo a se abraçar | No relevo a se abraçar | ||
Céu azul indescritível | |||
Denso sem começo e fim | Denso sem começo e fim | ||
E o crepúsculo horizonte | E o crepúsculo horizonte | ||
Casa o amarelo e o carmim | |||
Um espetáculo se formando | Um espetáculo se formando | ||
Do arco-íris nos | Do arco-íris vem nos brindar | ||
Com os matizes dessa Terra | Com os matizes dessa Terra | ||
A nos conduzir e abençoar... | A nos conduzir e abençoar... | ||
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Edição das 08h10min de 25 de setembro de 2009
A Brasiléia, o épico das multidões!
Ela se explica-se a si mesma e, se não explicar, basta pagar uma pinga para que de bom humor vos ireis entendê-la!
Introdução
Minha terra não se métrica
Que súbita harmonia
A Brasiléia não é épica
Seja uma ode à alegria
A multidão herói
Da pátria sem fronteiras
Constrói seu mutirão
À livre moda brasileira
Povos
No princípio éramos povos
De mil nomes línguas terras
Tínhamos nossas mil fés
Lutávamos nossas mil guerras
Despertávamos o sol, a lua
Por danças e invocações
Nos contavam as cachoeiras
Segredos das estações
Por séculos aqui vivemos
Em solidária companhia
À natureza, rios e mar
Montanha e floresta,
Perigo e alegria
Só há pouco vimos chegar
Em monção, bandeira e missão
Os arcabuzes da lusofonia
Berrando chumbo em tom cristão
Que por Índios nos abreviaram
Logo o nome, a terra, a vida
E em grilhões nos sufocaram
A língua, a fé, a alma perdida
Estados
Aquarela
Se me permitis vós a graça
De aqui pintar a sua luz
Em formas multicoloridas
Nossa Brasiléia nos seduz
Ao vermelho terra intenso
Tons pastéis vem se mesclar
Ocres, sépias, liláses, ambar
No relevo a se abraçar
Céu azul indescritível
Denso sem começo e fim
E o crepúsculo horizonte
Casa o amarelo e o carmim
Um espetáculo se formando
Do arco-íris vem nos brindar
Com os matizes dessa Terra
A nos conduzir e abençoar...