Poema prosaico: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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Linha 7: Linha 7:
Não vou na bola se for pra perder
Não vou na bola se for pra perder
Contigo aprendi no espelho do hotel
Contigo aprendi no espelho do hotel
Sou o cantor de rock que não deslanchou
que eu sou o cantor de rock que não deslanchou
Sou o que foi no Gate`s só para te conhecer
Sou o que foi no Gate`s só para te conhecer
Sou o que não deu certo
Sou o que não deu certo
Mas se virou
mas se virou
Aquele do acidente da moto que quase morreu
Aquele do acidente da moto que quase morreu
Sou o que caiu mas se levantou...
Sou o que caiu mas se levantou...
Linha 18: Linha 18:
Tornei-me o que sempre quis me tornar
Tornei-me o que sempre quis me tornar
Aos 45 fazer um poema prosaico assim
Aos 45 fazer um poema prosaico assim
Falando de coisas comuns  
falando de coisas comuns  
E dizendo do poema que não tem fim
E fazendo um poema que não tem fim
Do amor que cuidamos, dos planos que fazemos,
Que fala do amor que cuidamos, dos planos que vivemos,
das viagens para praia, o Arraial, Tororão...
das viagens para praia, o Arraial, Tororão...


Contigo aprendi mais uma lição
Contigo aprendi mais essa lição
Humani nihil me alienum puto: nada
Humani nihil me alienum puto:
Do que é humano me é estranho, contigo aprendi
Se é humano não me é estranho
Sou o Raul que vingou: o ser humano é aquilo
Eu Sou o Raul Seixas que não vingou:
Em que a vida lhe formou
o homem é aquilo que a vida lhe formou
Sou mesmo o que para sempre será
Sou mesmo o que para sempre será
um estudante de comunicação
estudante de comunicação


{{Comentário}}[[Categoria:Continuação do Poema sem fim|Preciso de nome]]
{{Comentário}}[[Categoria:Poemas sem data]]

Edição atual tal como às 18h13min de 30 de setembro de 2009

<poem>

(para o Mário Solomon)

“Nada é mais humano do que vencer limites”

           Histórias Olímpicas – SPORTV, 11/06/2004

Não vou na bola se for pra perder Contigo aprendi no espelho do hotel que eu sou o cantor de rock que não deslanchou Sou o que foi no Gate`s só para te conhecer Sou o que não deu certo mas se virou Aquele do acidente da moto que quase morreu Sou o que caiu mas se levantou... o que vive na escala maior desta canção

Contigo aprendi Tornei-me o que sempre quis me tornar Aos 45 fazer um poema prosaico assim falando de coisas comuns E fazendo um poema que não tem fim Que fala do amor que cuidamos, dos planos que vivemos, das viagens para praia, o Arraial, Tororão...

Contigo aprendi mais essa lição Humani nihil me alienum puto: Se é humano não me é estranho Eu Sou o Raul Seixas que não vingou: o homem é aquilo que a vida lhe formou Sou mesmo o que para sempre será estudante de comunicação