Poemas abertos: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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(É sempre assim,
(É sempre assim,
acordo de madruga com textos semi-prontos
acordamos de madrugada com textos semi-prontos
palavras durante o sono ouvidas
palavras ouvidas durante o sono
estes poemas abertos
estes poemas abertos
e uma vontade louca de compartilhar
e uma vontade louca de compartilhar
com qualquer voluntário
com qualquer voluntário
esses meus momentos fáceis/difíceis)
esses momentos fáceis/difíceis)


Metade semi-prontas que somos
Metades semi-prontas que somos
Não poderia diferente ser
na madrugada meio clara, meio escura
Na madrugada meio-escura, meio-clara
fica tudo pela metade
Tudo fica pela metade
A lua e as estrelas não iluminam o ser vigilante
A lua e as estrelas não iluminam o ser vigilante
Apenas o ser pulsante
Apenas o ser pulsante
Que habita em mim e em você
que habita em mim e em você


Um ser sonâmbulo que transpira,
Um ser sonâmbulo que transpira,
Pensa... Até sente!
pensa... Até sente!
Mas, não age só '''''su'''''a '''''porta''''' ou janela,
Mas, não age só '''''su'''''a '''''porta''''' ou janela,
Também abertas...
também abertas...
E ficamos assim
E ficamos assim
Seres inertes na calada da noite
seres inertes na calada da noite
Com espaços abertos  
com espaços abertos  
Onde palavras pululam pensamentos
onde palavras pululam pensamentos


E quando toca o despertador
E quando toca o despertador
Trocamos o pijama pela sol
trocamos o pijama pela sol
E saímos assim para a vida  
E saímos assim para a vida  
Meio vestidos, meio nús
meio vestidos, meio nus
Nús de finalizações ou conclusões
Nus de finalizações ou conclusões
Pela metade, mas vigilantes
Pela metade, mas vigilantes
Deixando no ar pensamentos cheios de palavras
deixando no ar pensamentos cheios de palavras
Poemas abertos
Esses poemas abertos
Que pulsam
que pulsam
Que sangram
sangram
Que pedem mais
pedem mais
E mais
e mais
E mais
e mais...


{{Comentário}}
{{Comentário}}
[[Categoria:Poemas abertos]]
[[Categoria:Poemas abertos]]

Edição das 21h33min de 9 de outubro de 2009

<poem> Alguém dentro de mim força a barra exige passagem pede licença enquanto outro suporta a pressão segura as pontas e aguenta o tranco.

(É sempre assim, acordamos de madrugada com textos semi-prontos palavras ouvidas durante o sono estes poemas abertos e uma vontade louca de compartilhar com qualquer voluntário esses momentos fáceis/difíceis)

Metades semi-prontas que somos na madrugada meio clara, meio escura fica tudo pela metade A lua e as estrelas não iluminam o ser vigilante Apenas o ser pulsante que habita em mim e em você

Um ser sonâmbulo que transpira, pensa... Até sente! Mas, não age só sua porta ou janela, também abertas... E ficamos assim seres inertes na calada da noite com espaços abertos onde palavras pululam pensamentos

E quando toca o despertador trocamos o pijama pela sol E saímos assim para a vida meio vestidos, meio nus Nus de finalizações ou conclusões Pela metade, mas vigilantes deixando no ar pensamentos cheios de palavras Esses poemas abertos que pulsam sangram pedem mais e mais e mais...