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Edição das 08h23min de 4 de janeiro de 2010
<poem> O poeta se ocupa de pensamentos vãos se ilude e se nutre de sentimentos bons percebe que o mundo a sua volta está girando e no rodopio cada vez fica mais longe
Cada vez mais perto do seu eu interior ele vai confiante de que vai rumo certo quando olha pra trás só vê que nada ficou sim, nada ficou, tudo ele leva consigo
Não percebe que o desconhecido ficou O anônimo, o ignorado, o secreto sempre fica Aquilo que não ousou desvendar Imensidão de incógnitas que sua mão não buscou E por isso acha que tudo levou