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meu azar é ser candango | meu azar é ser candango | ||
Quando eu vou | Quando eu vou na Esplanada | ||
sei que estou na capital | sei que estou na capital | ||
Mas me sinto um estrangeiro | |||
não conheço um conterrâneo | |||
Quando eu chego lá em cima | Quando eu chego lá em cima |
Edição das 15h03min de 12 de maio de 2010
<poem>
Todos nós temos orgulho do lugar onde nascemos Mas sai governo e entra ano meu azar é ser goiano
Meu, não nasci paulistano não sou da gema carioca não sei dança de salão e não tomo chimarrão
Eu não vim lá do Nordeste muito menos vim do Norte Sou daqui eu não sei tango meu azar é ser candango
Quando eu vou na Esplanada sei que estou na capital Mas me sinto um estrangeiro não conheço um conterrâneo
Quando eu chego lá em cima se me abre um céu azul Isso aqui é uma ilha ... sou nascido em Brasília
Todas as línguas eu falo e me equilibro em mim Quando chegam as férias eu não tenho pra onde ir
meu azar é ser Brasília, meu azar é ser candango, meu azar é ser goiano.