Sexta, 26/06/2009: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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meu azar é ser candango
meu azar é ser candango


Quando eu vou no Sede Três
Quando eu vou na Esplanada
sei que estou na capital
sei que estou na capital
Estrangeiro eu me sinto  
Mas me sinto um estrangeiro
é raposa comendo pinto
não conheço um conterrâneo


Quando eu chego lá em cima
Quando eu chego lá em cima

Edição das 15h03min de 12 de maio de 2010

<poem>

Todos nós temos orgulho do lugar onde nascemos Mas sai governo e entra ano meu azar é ser goiano

Meu, não nasci paulistano não sou da gema carioca não sei dança de salão e não tomo chimarrão

Eu não vim lá do Nordeste muito menos vim do Norte Sou daqui eu não sei tango meu azar é ser candango

Quando eu vou na Esplanada sei que estou na capital Mas me sinto um estrangeiro não conheço um conterrâneo

Quando eu chego lá em cima se me abre um céu azul Isso aqui é uma ilha ... sou nascido em Brasília

Todas as línguas eu falo e me equilibro em mim Quando chegam as férias eu não tenho pra onde ir

meu azar é ser Brasília, meu azar é ser candango, meu azar é ser goiano.