Sexta, 26/05/2006: mudanças entre as edições
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m (Desamor próprio foi movido para Sexta, 26/05/2006: Fidelidade à origem.) |
(melhorando o poema já impresso. Posso? Devo? Não sei...) |
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Mas quem rejeita não faz concessões. | Mas quem rejeita não faz concessões. | ||
Essa é a regra, faz parte da dança. | Essa é a regra, faz parte da dança. | ||
Rejeita quem sentiu-se rejeitado, | |||
assim sacia sua sede de vingança. | |||
A rejeição é prima-irmã da ojeriza, | A rejeição é prima-irmã da ojeriza, |
Edição das 09h19min de 8 de junho de 2010
<poem>
DESAMOR PRÓPRIO
- (para o meu amigo Chichico)
A rejeição é ferida funda que sujeita o desprezado à mendicância. Uma mensagem banal, um e-mail de poucas linhas, qualquer sinal de reconhecimento, um grão de arroz alimenta a fome do faminto.
Mas quem rejeita não faz concessões. Essa é a regra, faz parte da dança. Rejeita quem sentiu-se rejeitado, assim sacia sua sede de vingança.
A rejeição é prima-irmã da ojeriza, é ferida funda que dificilmente cicatriza, mesmo depois de curada dói ainda, é muito funda, uma dor infinda, dói, dói ainda.