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descubro-me na sublime constância
descubro-me na sublime constância
de ser sem possuir
de ser sem possuir
Ter e não ser
T
ter e não ser






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Edição das 06h34min de 25 de junho de 2010

<poem> Me refugio ou me escondo? Não sei, pois de mim não consigo me esconder e nem mesmo de ti que a mim me tens habitado intensa e continuamente

Saio em busca de outra fonte outro habitante outro instante

Eis que em mim alguém vem beber Consagro-me em fonte e habitat e na fome e sede alheias de mim seu copo quase esvazia

No turbilhão de permutas e antagonias Quase vazia, quase cheia descubro-me na sublime constância de ser sem possuir T ter e não ser