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De Sexta Poética
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Me refugio ou me escondo
Me refugio ou me escondo?
Não sei? Pois de mim  
Não sei, pois de mim  
Não consigo me esconder...
não consigo me esconder
e nem mesmo de ti
que a mim me tens habitado
intensa e continuamente
 
Saio em busca de outra fonte
outro habitante
outro instante


Nem mesmo de ti
Eis que em mim alguém vem beber
Que a mim me tens habitado
Consagro-me em fonte e habitat
Intensa e continuamente
e na fome e sede alheias
de mim seu copo quase esvazia


Saio em busca de outra fonte
No turbilhão de permutas e antagonias
Outro habitante
Quase vazia, quase cheia
Outro instante
descubro-me na sublime constância
de ser sem possuir
ter e não ser


{{Comentário}}[[Categoria:Poemas abertos]]
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Edição atual tal como às 06h35min de 25 de junho de 2010


<poem> Me refugio ou me escondo? Não sei, pois de mim não consigo me esconder e nem mesmo de ti que a mim me tens habitado intensa e continuamente

Saio em busca de outra fonte outro habitante outro instante

Eis que em mim alguém vem beber Consagro-me em fonte e habitat e na fome e sede alheias de mim seu copo quase esvazia

No turbilhão de permutas e antagonias Quase vazia, quase cheia descubro-me na sublime constância de ser sem possuir ter e não ser