Apenas uma Mulher: mudanças entre as edições
(inserindo imagem) |
(Revisão) |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{Comentário}}[[Arquivo:Uma Mulher.JPG|right|320px]] | {{Comentário}}[[Arquivo:Uma Mulher.JPG|right|320px]] | ||
<poem> | <poem> | ||
Lá vai ela novamente | Lá vai ela novamente toda serelepe | ||
Por caminhos estranhos e irreverentes | Por caminhos estranhos e irreverentes | ||
Brincando com flores e borboletas | Brincando com flores e borboletas | ||
Achando que pode ganhar o mundo | Achando que pode ganhar o mundo | ||
Lá vai ela novamente | Lá vai ela novamente toda serelepe | ||
Prende o cabelo com um nó | |||
e a barra da saia na alça da calcinha | |||
Nos pés tamancos, botas ou chinelos | Nos pés tamancos, botas ou chinelos | ||
Lá vai ela novamente | Lá vai ela novamente toda serelepe | ||
Acredita no futuro e no amor | Acredita no futuro e no amor | ||
Não tem medo de bicho-papão | Não tem medo de bicho-papão | ||
Nem de cobra, lagarto ou leão | Nem de cobra, lagarto ou leão | ||
Lá vai ela novamente | Lá vai ela novamente toda serelepe | ||
Plantar esperança e vida com paixão | Plantar esperança e vida com paixão | ||
Na bagagem muitas estórias | Na bagagem muitas estórias | ||
No coração a fé de que tudo é possível | No coração a fé de que tudo é possível | ||
Lá vai ela novamente | Lá vai ela novamente toda serelepe | ||
Deixa com tristeza amores e afetos | Deixa com tristeza amores e afetos | ||
Mas sua sina talvez seja essa: arar a terra | Mas sua sina talvez seja essa: arar a terra | ||
Para que brotem os amores-perfeitos | Para que aí brotem os amores-perfeitos | ||
Lá vai ela novamente | Lá vai ela novamente toda serelepe | ||
Prefere não olhar prá trás | Prefere não olhar prá trás | ||
Há muito lhe disseram que seu andar é redondo | Há muito lhe disseram que seu andar é redondo | ||
Também já disseram que pode pisar que nem trator | Também já disseram que pode pisar que nem trator | ||
Lá vai ela novamente | Lá vai ela novamente toda serelepe | ||
Distribuindo sorrisos e colorindo aquarelas | Distribuindo sorrisos e colorindo aquarelas | ||
Se já feriu foi como as rosas | Se já feriu foi como as rosas | ||
Que espetam, mas não deixam de ser rosas | Que espetam, mas não deixam de ser rosas | ||
Lá vai ela novamente | Lá vai ela novamente toda serelepe | ||
Há muito a chamavam daida doida | Há muito a chamavam daida doida | ||
Hoje só doida | Hoje só doida |
Edição das 09h28min de 25 de junho de 2010
<poem> Lá vai ela novamente toda serelepe Por caminhos estranhos e irreverentes Brincando com flores e borboletas Achando que pode ganhar o mundo
Lá vai ela novamente toda serelepe Prende o cabelo com um nó e a barra da saia na alça da calcinha Nos pés tamancos, botas ou chinelos
Lá vai ela novamente toda serelepe Acredita no futuro e no amor Não tem medo de bicho-papão Nem de cobra, lagarto ou leão
Lá vai ela novamente toda serelepe Plantar esperança e vida com paixão Na bagagem muitas estórias No coração a fé de que tudo é possível
Lá vai ela novamente toda serelepe Deixa com tristeza amores e afetos Mas sua sina talvez seja essa: arar a terra Para que aí brotem os amores-perfeitos
Lá vai ela novamente toda serelepe Prefere não olhar prá trás Há muito lhe disseram que seu andar é redondo Também já disseram que pode pisar que nem trator
Lá vai ela novamente toda serelepe Distribuindo sorrisos e colorindo aquarelas Se já feriu foi como as rosas Que espetam, mas não deixam de ser rosas
Lá vai ela novamente toda serelepe Há muito a chamavam daida doida Hoje só doida Mas na verdade não tem rótulo
Lá vai ela novamente Nuvem cigana, biruta ao vento heroína, lenda ou dona-de-si Mas, apenas mais uma mulher...