Apenas uma Mulher: mudanças entre as edições
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Edição das 13h40min de 1 de julho de 2010
<poem> Lá vai ela novamente toda serelepe Por caminhos estranhos e irreverentes Brincando com flores e borboletas Achando que pode ganhar o mundo
Lá vai ela novamente toda serelepe Prende o cabelo com um nó e a barra da saia na alça da calcinha Nos pés tamancos, botas ou chinelos
Lá vai ela novamente toda serelepe Acredita no futuro e no amor Não tem medo de bicho-papão Nem de cobra, lagarto ou leão
Lá vai ela novamente toda serelepe Plantar esperança e vida com paixão Na bagagem muitas estórias No coração a fé de que tudo é possível
Lá vai ela novamente toda serelepe Deixa com tristeza amores e afetos Mas sua sina talvez seja essa: arar a terra Para que aí brotem os amores-perfeitos
Lá vai ela novamente toda serelepe Prefere não olhar prá trás Há muito lhe disseram que seu andar é redondo Também já disseram que pode pisar que nem trator
Lá vai ela novamente toda serelepe Distribuindo sorrisos e colorindo aquarelas Se já feriu foi como as rosas Que espetam, mas não deixam de ser rosas
Lá vai ela novamente toda serelepe Há muito a chamavam daida doida Hoje só doida Mas na verdade não tem rótulo
Lá vai ela novamente Nuvem cigana, biruta ao vento heroína, lenda ou dona-de-si Mas, apenas mais uma mulher...