Apenas uma Mulher: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
Ir para navegação Ir para pesquisar
(retirei outra foto)
(Pequena correção)
Linha 28: Linha 28:
Lá vai ela novamente toda serelepe
Lá vai ela novamente toda serelepe
Prefere não olhar prá trás
Prefere não olhar prá trás
Há muito lhe disseram que seu andar é redondo
Há muito lhe disseram que seu andar era redondinho
Também já disseram que pode pisar que nem trator
Também já disseram que pode pisar que nem trator



Edição das 13h44min de 1 de julho de 2010

<poem> Lá vai ela novamente toda serelepe Por caminhos estranhos e irreverentes Brincando com flores e borboletas Achando que pode ganhar o mundo

Lá vai ela novamente toda serelepe Prende o cabelo com um nó e a barra da saia na alça da calcinha Nos pés tamancos, botas ou chinelos

Lá vai ela novamente toda serelepe Acredita no futuro e no amor Não tem medo de bicho-papão Nem de cobra, lagarto ou leão

Lá vai ela novamente toda serelepe Plantar esperança e vida com paixão Na bagagem muitas estórias No coração a fé de que tudo é possível

Lá vai ela novamente toda serelepe Deixa com tristeza amores e afetos Mas sua sina talvez seja essa: arar a terra Para que aí brotem os amores-perfeitos

Lá vai ela novamente toda serelepe Prefere não olhar prá trás Há muito lhe disseram que seu andar era redondinho Também já disseram que pode pisar que nem trator

Lá vai ela novamente toda serelepe Distribuindo sorrisos e colorindo aquarelas Se já feriu foi como as rosas Que espetam, mas não deixam de ser rosas

Lá vai ela novamente toda serelepe Há muito a chamavam daida doida Hoje só doida Mas na verdade não tem rótulo

Lá vai ela novamente Nuvem cigana, biruta ao vento heroína, lenda ou dona-de-si Mas, apenas mais uma mulher...