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No seu primeiro dia de aula | No seu primeiro dia de aula | ||
No seu primeiro dia | Na sua nova escola | ||
No seu primeiro dia na faculdade... | |||
Mas, que devaneio é | Mas, que devaneio é este? | ||
Não és mais a minha menininha | |||
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Que eu colocava em ti com muito cuidado | |||
Alguns anos se passaram | Alguns anos se passaram | ||
para o passado | Levaram para o passado: os laços e fitas... | ||
Agora vejo-a sair do carro a dizer-me | |||
com muita segurança: Mãe, aquieta-te! | |||
Alguns passos e um último olhar teu em minha direção, diz-me: | |||
- Não sejas boba, mãe, podes ir. Eu cresci! | |||
Ainda assim, eu fiquei ali | |||
até que sumisse da minha visão | |||
no Pavilhão João Calmon, | |||
da Universidade Federal... | |||
Restou a mim, apenas, o olhar vago | |||
e desejos e pensamentos de mães... | |||
Que todas as forças divinas | |||
do universo e da natureza | |||
Acompanhem a ti, neste primeiro dia... | |||
Primeiro dia de uma nova etapa de tua vida | |||
Primeiro dia de tua segunda vida | |||
Primeiro dia que não precisaste de minha mão | |||
Hoje, renasces, para trilhar seu caminho | |||
Escolhido e traçado por ti mesma | |||
e que o universo te trouxe... | |||
Confies nas positivas vibrações | |||
que guardas em teu próprio coração | |||
Que trabalhem a teu favor, as forças superiores | |||
Que alcances a felicidade almejada | |||
Que ultrapasse com nobreza e sabedoria, as dificuldades | |||
Que | E que lembre-se de seres grata a cada experiência | ||
Que | |||
Que vivenciarás... | Que vivenciarás... | ||
Que | Que tua mente seja iluminada pelo sol maior | ||
Que | Que teus cabelos reflitam os raios luminosos | ||
Como | Como em um campo de loureiros... | ||
Que | Que a ti guiem: os deuses, deusas, devas, fadas, divas e Deus | ||
com segurança e firmeza, até onde tu queres chegar! | |||
Luz, muita luz, para hoje | Luz, muita luz, para o hoje... | ||
E para o resto dos teus dias | |||
Com bençãos de sua mãe! | |||
(2007) | |||
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Edição atual tal como às 15h33min de 18 de março de 2011
<poem>
- À minha filha
Queria poder dizer muitas coisas Queria segurar tua mãozinha mais uma vez Levaria a ti, com passos seguros, à sala de aula No seu primeiro dia de aula Na sua nova escola No seu primeiro dia na faculdade... Mas, que devaneio é este?
Não és mais a minha menininha com dourados cachinhos e laços de fita no cabelo Que eu colocava em ti com muito cuidado Alguns anos se passaram Levaram para o passado: os laços e fitas...
Agora vejo-a sair do carro a dizer-me com muita segurança: Mãe, aquieta-te! Alguns passos e um último olhar teu em minha direção, diz-me: - Não sejas boba, mãe, podes ir. Eu cresci!
Ainda assim, eu fiquei ali até que sumisse da minha visão no Pavilhão João Calmon, da Universidade Federal... Restou a mim, apenas, o olhar vago e desejos e pensamentos de mães...
Que todas as forças divinas do universo e da natureza Acompanhem a ti, neste primeiro dia... Primeiro dia de uma nova etapa de tua vida Primeiro dia de tua segunda vida Primeiro dia que não precisaste de minha mão
Hoje, renasces, para trilhar seu caminho Escolhido e traçado por ti mesma e que o universo te trouxe... Confies nas positivas vibrações que guardas em teu próprio coração
Que trabalhem a teu favor, as forças superiores
Que alcances a felicidade almejada
Que ultrapasse com nobreza e sabedoria, as dificuldades
E que lembre-se de seres grata a cada experiência
Que vivenciarás...
Que tua mente seja iluminada pelo sol maior Que teus cabelos reflitam os raios luminosos Como em um campo de loureiros... Que a ti guiem: os deuses, deusas, devas, fadas, divas e Deus com segurança e firmeza, até onde tu queres chegar!
Luz, muita luz, para o hoje... E para o resto dos teus dias Com bençãos de sua mãe!
(2007)