Sexta poética: mudanças entre as edições
(atualizando...) |
(atualizando...) |
||
Linha 34: | Linha 34: | ||
[[ | [[O azar é meu!]] | ||
<poem> | <poem> | ||
Todos nós temos orgulho | |||
do lugar onde nascemos | |||
Mas sai governo e entra ano | |||
meu azar é ser goiano | |||
Meu, não nasci paulistano | |||
nem sou carioca mermão | |||
não sei xote forró baião | |||
e nem tomo chimarrão | |||
Eu não vim lá do Nordeste | |||
muito menos vim do Norte | |||
Sou daqui eu não sei tango | |||
meu azar é ser candango | |||
e | Quando vou na Esplanada e subo num edifício | ||
eu vejo que estou na capital | |||
Mas me sinto um estrangeiro | |||
não conheço um conterrâneo | |||
Quando eu chego lá em cima | |||
se me abre um céu azul | |||
Dizem que Isso aqui é uma ilha ... | |||
mas eu sou nascido em Brasília | |||
Todas as línguas eu falo | |||
e me equilibro muito em mim | |||
Quando chegam as minhas férias | |||
eu não tenho pra onde ir | |||
meu azar é ser Brasília, | |||
meu azar é ser candango, | |||
meu azar é ser goiano. | |||
</poem> | </poem> | ||
Edição das 06h00min de 2 de novembro de 2012
Entre no Bistrô | Publique seu texto | Escreva em parceria | Encontre um poema | Conheça os cadastrados | Cadastre-se
POEMA DA SEMANA
Todos nós temos orgulho
do lugar onde nascemos
Mas sai governo e entra ano
meu azar é ser goiano
Meu, não nasci paulistano
nem sou carioca mermão
não sei xote forró baião
e nem tomo chimarrão
Eu não vim lá do Nordeste
muito menos vim do Norte
Sou daqui eu não sei tango
meu azar é ser candango
Quando vou na Esplanada e subo num edifício
eu vejo que estou na capital
Mas me sinto um estrangeiro
não conheço um conterrâneo
Quando eu chego lá em cima
se me abre um céu azul
Dizem que Isso aqui é uma ilha ...
mas eu sou nascido em Brasília
Todas as línguas eu falo
e me equilibro muito em mim
Quando chegam as minhas férias
eu não tenho pra onde ir
meu azar é ser Brasília,
meu azar é ser candango,
meu azar é ser goiano.
Já publicamos 603 criações literárias.
Este site é uma wiki! Significa que, com exceção de algumas poucas páginas estruturais como esta, páginas podem ser criadas e editadas livremente por qualquer pessoa. Sugerimos, contudo, que você se cadastre, caso deseje que suas contribuições possam ser identificadas pelo seu nome de usuário.
O Movimento Colaborativo Sexta poética tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.