Amor ingênuo: mudanças entre as edições
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Amor ingênuo | == Amor ingênuo == | ||
NEIA ANDRADE | NEIA ANDRADE | ||
Quando se entregar for inevitável, paira sobre a cabeça dos amantes: será que valerá a pena tamanha entrega? Ele e ela serão cuidadosos com os meus sentimentos? | |||
Ambos, desconfiados, se olham, e o silêncio reina aflito, louco para ser quebrado por um gemido, um grito de sentimento oriundo do peito, que bate desesperado sem alento como um corpo despido que deseja ser aquecido e anseia encontrar abrigo em braços macios. | Ambos, desconfiados, se olham, e o silêncio reina aflito, louco para ser quebrado por um gemido, um grito de sentimento oriundo do peito, que bate desesperado sem alento como um corpo despido que deseja ser aquecido e anseia encontrar abrigo em braços macios. | ||
Mas, oh!, sentimentos de vidro! Por quê? Temem ser quebrados? Por quê? Não fogem nem agem? Com os lábios trêmulos de medo, e a boca ardendo em desejo, é visível a insegurança nas mãos frias e suadas da ingênua amante, que espera por seu amado! | Mas, oh!, sentimentos de vidro! Por quê? Temem ser quebrados? Por quê? Não fogem nem agem? Com os lábios trêmulos de medo, e a boca ardendo em desejo, é visível a insegurança nas mãos frias e suadas da ingênua amante, que espera por seu amado! | ||
Já experimentando de dores e com o coração cristalizado pelos dissabores do amor, o que espera por ti, ingênua amante, já que teu amado se foi para longe? Será que conseguirá alcançá-lo com a tua fragilidade? Sonhas que ele venha como príncipe a galope, rápido, incendiado de amor? | Já experimentando de dores e com o coração cristalizado pelos dissabores do amor, o que espera por ti, ingênua amante, já que teu amado se foi para longe? Será que conseguirá alcançá-lo com a tua fragilidade? Sonhas que ele venha como príncipe a galope, rápido, incendiado de amor? | ||
Depois do devaneio, retomando a consciência, recorda que ele sempre foi e sempre será um amante. Duro para ti aceitar que nunca houve entrega. E sim espera... | Depois do devaneio, retomando a consciência, recorda que ele sempre foi e sempre será um amante. Duro para ti aceitar que nunca houve entrega. E sim espera... |
Edição das 16h21min de 4 de fevereiro de 2013
Amor ingênuo
NEIA ANDRADE
Quando se entregar for inevitável, paira sobre a cabeça dos amantes: será que valerá a pena tamanha entrega? Ele e ela serão cuidadosos com os meus sentimentos?
Ambos, desconfiados, se olham, e o silêncio reina aflito, louco para ser quebrado por um gemido, um grito de sentimento oriundo do peito, que bate desesperado sem alento como um corpo despido que deseja ser aquecido e anseia encontrar abrigo em braços macios.
Mas, oh!, sentimentos de vidro! Por quê? Temem ser quebrados? Por quê? Não fogem nem agem? Com os lábios trêmulos de medo, e a boca ardendo em desejo, é visível a insegurança nas mãos frias e suadas da ingênua amante, que espera por seu amado!
Já experimentando de dores e com o coração cristalizado pelos dissabores do amor, o que espera por ti, ingênua amante, já que teu amado se foi para longe? Será que conseguirá alcançá-lo com a tua fragilidade? Sonhas que ele venha como príncipe a galope, rápido, incendiado de amor? Depois do devaneio, retomando a consciência, recorda que ele sempre foi e sempre será um amante. Duro para ti aceitar que nunca houve entrega. E sim espera...