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De Sexta Poética
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Tac ti tac, tac-tac tic-tac
Tac ti tac, tac-tac tic-tac tac tic tic tic
São os primeiros sinais da vida, contigo aprendi.
São os primeiros sinais da vida, contigo aprendi.
(Ou ratatatá tá tatá na barriga da mãe)
(Ou ratatatá tá tatá
é o barulho que faz na barriga da mãe)
   
   
Bigode grude bolinha de gude olhinho e bolão
Bigode grude bolinha de gude olhinho e bolão
Linha 27: Linha 28:
– e bebe no gargalo Vó, bebe no gargalo Pri.
– e bebe no gargalo Vó, bebe no gargalo Pri.
Ana Lúcia, William, Liliam e o Careca chama o Vavá
Ana Lúcia, William, Liliam e o Careca chama o Vavá
Quando o jogo é na 104 é melhor mesmo ir mais manso
Quando o jogo é na 104 é melhor mesmo ir mais manso, meu irmão
Olha pra bola e marca de perto esse cara porque bobeou ele chuta no gol.
Olha pra bola e marca de perto esse cara que bobeou ele chuta no gol.


Mas é canja, é canja, é canja de galinha
Mas é canja, é canja, é canja de galinha
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No meu poema entram o Cláudio Gordo e a Nádima Dona Lúcia olha aí
No meu poema entram o Cláudio Gordo e a Nádima Dona Lúcia olha aí
Orlando Salomão Juliana, a Mônica era ou não era um verdadeiro avião?
Orlando Salomão Juliana, a Mônica era ou não era um verdadeiro avião?
E o Tomás... o Tomás... o Tomás... o Tomás e o Levi
E o Tomás... o Tomás... o Tomás... o Tomás e o Levy
E a  Tetê... a Tetê... a Tetê... a Tetê, mais gata eu não vi!
E a  Tetê... a Tetê... a Tetê... a Tetê, mais gata eu não vi!
Mas quero ter tempo para falar colocar  no poema aquela janela
Mas quero ter tempo para falar colocar  no poema aquela janela
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Aquele assovio bem longo bem fino como uma coisa caindo
Aquele assovio bem longo bem fino como uma coisa caindo
Meu poema lembra do Luiz Fernando era o Lóis irmão do Levi
Meu poema lembra do Luiz Fernando era o Lóis irmão do Levy
lembro do Carlos Henrique filho do Seu Lourenço  
lembro do Carlos Henrique filho do Seu Lourenço  
E volta pro Icada, que é quem abre e quem fecha, fala Raul!
E volta pro Icada, que é quem abre e quem fecha, fala Raul!
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e que esse tudo são todos vocês.
e que esse tudo são todos vocês.
São todos vocês.
São todos vocês.
 
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Edição atual tal como às 15h10min de 19 de fevereiro de 2017


Tac ti tac, tac-tac tic-tac tac tic tic tic
São os primeiros sinais da vida, contigo aprendi.
(Ou ratatatá tá tatá
é o barulho que faz na barriga da mãe)
 
Bigode grude bolinha de gude olhinho e bolão
Quero ver quem joga esse jogo,
Quero ver quem joga essa mão.
Eu vou na búlica do meio
E você onde lança essa bilha meu irmão,
Ou finca a finca no chão?
Ele vai de túnica na festa da quadra
Ou beija a filha do cara e depois diz que não?

Meu poema continua com Icada
Calo Wilsom Celso e Mimi
E fala do Bady e do Zeca do Lucas o Bosco Pin Lúcia Teca e João
Porta com porta com Gibra Aníbal Hasan todo mundo é Gebrim
Nelsom Nélio Newton e Nevinho
Gustavo Sylvia Sônia e Ivan
Eveline Kátia Tânia o Néio
É o ponta direita mais veloz que eu já vi.
Meu poema lembra do Tales e do Vitinho
E do Rômulo e da Incatur.
Aí vem o Tico e pega o Di Pri
– e bebe no gargalo Vó, bebe no gargalo Pri.
Ana Lúcia, William, Liliam e o Careca chama o Vavá
Quando o jogo é na 104 é melhor mesmo ir mais manso, meu irmão
Olha pra bola e marca de perto esse cara que bobeou ele chuta no gol.

Mas é canja, é canja, é canja de galinha
Arruma outro time pra jogar com a nossa linha!
Porque passou, passou, passou um avião
E nele estava escrito o nosso time é campeão!

Aí vamos dizer que a festa acabou,
Vamos ver ela mal começou.
Bloco A Bloco B Bloco C Bloco D
No H ainda não mora ninguém
O Nando e o Gilberto só chegaram depois
Washington e Wilsom crioulo o Fred a Cláudia o Serginho

Ele morava numa casa que tinha bem ali
Que tinha hortelã no canteiro e por causa disso a gente brigou
O meu primo contou pra minha mãe que a gente comprou
Com uns trocados um maço de Capri que custou
Mil e oitocentos não sei o que, que a gente dividiu e fumou
Mas eu disse que o cheiro era a fumaça da fogueira que a gente fez e brincou
De assar batata doce... e a gente brigou

No meu poema entram o Cláudio Gordo e a Nádima Dona Lúcia olha aí
Orlando Salomão Juliana, a Mônica era ou não era um verdadeiro avião?
E o Tomás... o Tomás... o Tomás... o Tomás e o Levy
E a Tetê... a Tetê... a Tetê... a Tetê, mais gata eu não vi!
Mas quero ter tempo para falar colocar no poema aquela janela
Quero falar da Dayse aquele sonho aquela lembrança
Aquele namoro a distância para falar para concluir
Neste poema quero falar tudo que eu quero falar
Tudo que eu tudo eu contigo aprendi

No poema ainda entram o Luciano o Túlio o Alexandre
Todos vieram de Porangatu
E a Martha eu sei bem, do terceiro andar, eu sei bem, lembro-me bem
Tinha o Dadado O Bebeto tinha a Lia tinha a Lu
Como jogava vôlei o Luiz Carlos,
Agora lembrei também do Gnu.
Bloco F bloco G na escolinha eu fui chamar:
João Maria, joga no gol, meu pai mandou te pedir.

O Job e Zezinho o Hélio e o Waltinho,
O Waltinho o Waldir o Wagner
O Jaime o Carlinhos
São meus primos também também vão jogar
Senão isolo essa bola, não adianta correr que não vai me pegar
Vou te dar um cascudo
Nem o João nem Zé Nogueira não vão te salvar

Voltou? Não voltei, fui pra frente e lembrei
Da Gláucia e da Glória que moravam no bloco seis
E do bloco sete o Carlinho Fernandinho o Paulinho e o Zé Português
O Jorge o Jean o benvindo vem de abadá
E o bloco onze foi lá que eu enterrei
Atrás da última pilastra foi lá
Tinha pera uva maça salada de fruta é melhor
Foi lá ninguém viu posso mudar o lugar
Meu tesouro perdido, contigo aprendi.

Aquele assovio bem longo bem fino como uma coisa caindo
Meu poema lembra do Luiz Fernando era o Lóis irmão do Levy
lembro do Carlos Henrique filho do Seu Lourenço
E volta pro Icada, que é quem abre e quem fecha, fala Raul!
Ihhh... Tô doente...zzzzzzzz... foi mal aí...
Desculpa tá bom é normal tudo bem no ano que vem
Enquanto isso vou andar no meu corcel setenta e três
E vou dizer que aprendi tudo na 304 Sul
e que esse tudo são todos vocês.
São todos vocês.