Sexta, 08/11/2002: mudanças entre as edições
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Esse Nevinho, esse estranho que surge em mim... | Esse Nevinho, esse estranho que surge em mim... | ||
[[Arquivo:Image0.jpg|right|300 px|thumb|Fotografei durante um comício por Diretas Já, atrás da torre de TV, nos anos 80]] | |||
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[[Arquivo:Beijo no lula.jpg|right|300 px|thumb|Durante a primeira visita de Lula ao Ed. Tancredo Neves]] | [[Arquivo:Beijo no lula.jpg|right|300 px|thumb|Durante a primeira visita de Lula ao Ed. Tancredo Neves, em 2002]] | ||
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aprendemos sempre e nesse aprender constante e crescente | aprendemos sempre e nesse aprender constante e crescente | ||
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no hemisfério sul da nossa grande e pequena casa chamada Terra. | no hemisfério sul da nossa grande e pequena casa chamada Terra. | ||
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Edição atual tal como às 20h22min de 31 de maio de 2017
Esse Nevinho, esse estranho que surge em mim...
deu um beijo na testa do Lula, beijo que pode ser
um gancho
para o que há muito queria dizer:
com tudo aprendemos, às vezes pouco, às vezes muito,
aprendemos sempre e nesse aprender constante e crescente
mais aumenta também o desejo de aprender e a distância
entre o que não se sabe e o já aprendido
(mesmo porque o aprendido foi
num dado instante, um momento particular
uma situação única que existiu trazendo consigo o contexto
em que estava _ e não se repete).
Aquele momento, por exemplo, em que me vi à frente do Presidente do Brasil
só pensei... na verdade nem pensei, só senti
o desejo de expressar toda a emoção
da certeza que os 18 anos de esperança não foram em vão
e que aquela fotografia quando subimos juntos no palanque montado atrás da Torre de TV
pedindo eleições diretas-já
é na verdade o retrato de algo inapreensível
fugidio:
o sexagésimo de segundo em que meu dedo
apertou o botão da minha Canon F1, em Brasília
cidade em que vivo, no Distrito Federal
Brasil
no hemisfério sul da nossa grande e pequena casa chamada Terra.