Onipotente maquinário: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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Olho pra trás
Relembro cada dia do ano
e conto os meus passos:
e reconto todos meus passos:
O que fiz e o que já passou
Tudo aquilo que eu fiz
me faz fazer o que hoje eu faço
traz um pouco do que agora eu faço


E sigo essa cena acenando
Eu sigo essa cena acenando
assovios para ontem, esperança para amanhã
assovios para ontem... a esperança para amanhã
ganhando ou perdendo no amor essa guerra
ganhando ou perdendo vamos lutando
por mais que a luta - já sabemos - seja vã
por mais que a luta - já sabemos - seja vã


Faltando sentir o belo no presente
Faltando o sentido do belo no presente
o romantismo renovado no futuro esperado
o romantismo se renova no futuro precário
Mas a batalha que traço, os passos que conto
A batalha que traço, os passos que conto
movem as catracas do onipotente maquinário.
movem as catracas do onipotente maquinário. </poem>


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[[Categoria:Poemas abertos]] [[Categoria:Nevinho]][[Categoria:Pietro Roveri]]
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Edição atual tal como às 19h21min de 11 de março de 2022

Relembro cada dia do ano
e reconto todos meus passos:
Tudo aquilo que eu fiz
traz um pouco do que agora eu faço

Eu sigo essa cena acenando
assovios para ontem... a esperança para amanhã
ganhando ou perdendo vamos lutando
por mais que a luta - já sabemos - seja vã

Faltando o sentido do belo no presente
o romantismo se renova no futuro precário
A batalha que traço, os passos que conto
movem as catracas do onipotente maquinário.