À margem do rio: mudanças entre as edições
Sem resumo de edição |
m (Poema sem fim II foi movido para Poema sem fim 2) |
(Sem diferença)
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Edição das 16h53min de 26 de março de 2009
Contigo aprendi
que a margem de lá é como a margem daqui
contigo aprendi que o rio é profundo
tão grande é o mundo
impossível sentir vontade de andar numa margem apenas
impossível ficar sem querer me afogar
nas águas o amor contigo aprendi a arte
de deixar a corredeira empurrar seja lá pra onde for...
Mas o mais interessante nisso é que aprendi a lição
(não conter o coração) sem que houvesse professor.
Foste e não eras, querida.
Estiveste e não estavas.
Exististe?
Em todo caso, eu aprendi contigo que a doçura do olhar
está mais na vontade de ver do que no próprio enxergar
mais na vontade de ser mais que mais um
Explicando melhor é e não é
ser um rosto qualquer é não esconder no armário este lado menino não trancar na gaveta
o outro lado do rio que é,
como já disse, igual a este daqui
mas é uma questão de opção
simplesmente outra opção.