Contigo aprendi: mudanças entre as edições
(Categoria Poema sem fim) |
Sem resumo de edição |
||
(3 revisões intermediárias por 2 usuários não estão sendo mostradas) | |||
Linha 16: | Linha 16: | ||
mas o que resultou daquele filho tão amado, | mas o que resultou daquele filho tão amado, | ||
tão acarinhado misturado com as coisas todas que tenho aprendido contigo). | tão acarinhado misturado com as coisas todas que tenho aprendido contigo). | ||
</poem> | |||
{{Comentário}} | {{Comentário}} | ||
[[Categoria:Poema sem fim| | [[Categoria:Poema sem fim|*]] |
Edição atual tal como às 21h22min de 26 de janeiro de 2017
Contigo, isso, comecei a aprender desde aqueles primeiros encontros,
aquela primeira noite passando o quebra-molas da 111 Sul,
quando me falastes algumas certas coisas que muito me fizeram bem;
falavas dos poetas que são todos iguais, não podem se prender a ninguém,
o Vinícius é que tinha razão... contigo aprendi.
Muito me fizeram bem e me fizeram aprender
que nenhuma diferença havia entre escrever versos na praia de Copacabana
e se chamar meu poeta, meu poeta camarada
e estar entre blocos e superquadras,
ter um gosto de cerrado entalado na goela e ser eu,
o Nevinho filho de Seu Laerte e D. Joaquina (que aliás,
já nem é mais aquele filho,
mas o que resultou daquele filho tão amado,
tão acarinhado misturado com as coisas todas que tenho aprendido contigo).