Sou da Noite: mudanças entre as edições
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Edição atual tal como às 19h54min de 1 de dezembro de 2009
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Sou da noite
Sou da Noite E...sendo a Noite Escrava das estrelas A Noite me contém
Sou do escuro, e assim tão certo um vagabundo! Que dita boêmio a lógica das cervejas Rio sarcástico e tenho medo Que a Noite não me contenha
Sou da noite e dos olhares E bebo o malte amargo Dos desejos recatados sob as sombras dos decotes E da Lua embriagada
Sou da Noite e a Rua é minha Todas as sombras e transparências Silhuetas imperfeitas E as certezas das estrelas
Sou na noite um vagabundo Réu confesso da indecência No absurdo labirinto Desta nobre decadência
Noite dos sonhos não proclamados Noite dos sonhos não gritados Noite das praças não dormidas Noite dos postes não abraçados
Sou da noite um escravo Pois a Noite é Mãe dos sonhos! È dos deuses e poetas Dos bêbados e dos vagabundos Democratas e ditadores Das donzelas e das putas
Noite eterna, Não me acorde! Para um dia ensolarado! Pois eu quero ser teu servo E dos sonhos ser escravo!