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Edição atual tal como às 06h35min de 25 de junho de 2010
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Me refugio ou me escondo?
Não sei, pois de mim
não consigo me esconder
e nem mesmo de ti
que a mim me tens habitado
intensa e continuamente
Saio em busca de outra fonte outro habitante outro instante
Eis que em mim alguém vem beber Consagro-me em fonte e habitat e na fome e sede alheias de mim seu copo quase esvazia
No turbilhão de permutas e antagonias Quase vazia, quase cheia descubro-me na sublime constância de ser sem possuir ter e não ser