Borrões de Vidas: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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Sujas de poeira café feijão
Sujas de poeira café feijão
cera cimento... restos de construção
cera cimento... restos de construção
arroz tijolo tinta...
arroz pão tinta fermento...
cal pólen sêmen... E mel!
sêmen macarrão pólen arsênio...
Açucarado na vasta lentidão
E mel! Açucarado nas gavetas da emoção


Vejo nestes os poetas!  
Vejo nestas os poetas!  
Insistem persistem lavam  
Insistem persistem lavam  
esmiuçam limpam passam a limpo...
esmiuçam limpam passam a limpo...
Vêem beleza no avesso no caos no lixo
Vêem beleza no avesso no caos no lixo
Do lixo recompoem vidas entre farrapos e canção
Renascem refazem reciclam
Vida poesia folhas


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Edição atual tal como às 07h07min de 4 de março de 2011

<poem> Vejo pessoas! Vidas amassadas esmigalhadas atropeladas mal contadas... Multidões de roldão compondo vidas em borrões

Vejo outras! Desnudam revelam desvendam rabiscos de vidas borradas... Sujas de poeira café feijão cera cimento... restos de construção arroz pão tinta fermento... sêmen macarrão pólen arsênio... E mel! Açucarado nas gavetas da emoção

Vejo nestas os poetas! Insistem persistem lavam esmiuçam limpam passam a limpo... Vêem beleza no avesso no caos no lixo Renascem refazem reciclam Vida poesia folhas