Sexta Poética:Sobre: mudanças entre as edições
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[[Arquivo:600px-Wikibrasil.png|250 px|left]]Meu desejo de compartilhar poesia remonta ao final da década de 70 do século passado. Nessa época, eu e um grupo de colegas decidimos que o dia precisava de uma pausa para reflexão, para diminuir o estresse do trabalho. Chamamos essa pausa de "Um minuto de poesia", onde qualquer um lia um poema de sua preferência. Eu fazia questão de compartilhar meu lado poético. | |||
Anos mais tarde, em 2003, nasceu a [[:Categoria:Sexta poética|sexta poética]], como uma resposta à prática gerencial conhecida como <span class="plainlinks">[http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_casual ''Casual day'']. No segundo semestre desse ano, comecei a enviar para uma lista de colegas e amigos poemas que eu escrevia. Foi de fato uma tentativa de agregar um sentido mais subjetivo, mais ligado ao estado de espírito das pessoas e dar uma conotação menos superficial ao desejo das pessoas estarem menos formais, propensas a desfrutar os alívios de um fim de semana. | |||
Cláudia Matarazzo, conhecida "etiquetóloga" profissional fala na sua coluna na <span class="plainlinks">[http://www2.uol.com.br/claudiamatarazzo/spotlight_20070412.shtml UOL] que a cada dia aumenta o número de empresas que adotam o ''casual day'', "deixando seus funcionários mais livres no modo de vestir". Completa dizendo que "é o dia sem gravata e salto alto". E dá até algumas receitas de como homens e mulheres devem se vestir, usar que tipos de camisetas, esse ou aquele tipo de sapato. | |||
Na esteira desse fenômeno, criei a sexta poética como um contraponto às regras estabelecidas. Acredito que cultivar o lado poético da vida é fundamental para a felicidade. Numa determinada sexta feira de 2003, depois de enviar um poema de [[Carta do Drummond|Carlos Drummond de Andrade]], que anos atrás me encorajara a seguir meus impulsos, resolvi enviar poemas que eu escrevia. E passei a escrever com mais afinco com esse objetivo e tendo o último dia da jornada semanal como uma referência de encontro comigo mesmo e de compartilhamento de emoções. | |||
Agora, as sexta poéticas ganham nova roupagem, assumindo um caráter de movimento cultural literário, cuja filosofia de atuação vai se pautar pelos <span Class="plainlinks">[http://br.wikimedia.org/wiki/Wikimedia:Carta_de_Princ%C3%ADpios princípios da Wikimedia Brasil]. A visão de futuro é que muitos poetas, contistas e produtores de outros gêneros de textos do Brasil tenham neste Sítio um espaço de [[Sexta Poética:Criar novas páginas|compartilhamento de sua produção]] e que seja uma opção sempre procurada pelas pessoas que gostam de <span class="plainlinks">[http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura literatura]. | |||
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Meu desejo de compartilhar poesia remonta ao final da década de 70 do século passado. Nessa época, eu e um grupo de colegas decidimos que o dia precisava de uma pausa para reflexão, para diminuir o estresse do trabalho. Chamamos essa pausa de "Um minuto de poesia", onde qualquer um lia um poema de sua preferência. Eu fazia questão de compartilhar meu lado poético.
Anos mais tarde, em 2003, nasceu a sexta poética, como uma resposta à prática gerencial conhecida como Casual day. No segundo semestre desse ano, comecei a enviar para uma lista de colegas e amigos poemas que eu escrevia. Foi de fato uma tentativa de agregar um sentido mais subjetivo, mais ligado ao estado de espírito das pessoas e dar uma conotação menos superficial ao desejo das pessoas estarem menos formais, propensas a desfrutar os alívios de um fim de semana.
Cláudia Matarazzo, conhecida "etiquetóloga" profissional fala na sua coluna na UOL que a cada dia aumenta o número de empresas que adotam o casual day, "deixando seus funcionários mais livres no modo de vestir". Completa dizendo que "é o dia sem gravata e salto alto". E dá até algumas receitas de como homens e mulheres devem se vestir, usar que tipos de camisetas, esse ou aquele tipo de sapato.
Na esteira desse fenômeno, criei a sexta poética como um contraponto às regras estabelecidas. Acredito que cultivar o lado poético da vida é fundamental para a felicidade. Numa determinada sexta feira de 2003, depois de enviar um poema de Carlos Drummond de Andrade, que anos atrás me encorajara a seguir meus impulsos, resolvi enviar poemas que eu escrevia. E passei a escrever com mais afinco com esse objetivo e tendo o último dia da jornada semanal como uma referência de encontro comigo mesmo e de compartilhamento de emoções.
Agora, as sexta poéticas ganham nova roupagem, assumindo um caráter de movimento cultural literário, cuja filosofia de atuação vai se pautar pelos princípios da Wikimedia Brasil. A visão de futuro é que muitos poetas, contistas e produtores de outros gêneros de textos do Brasil tenham neste Sítio um espaço de compartilhamento de sua produção e que seja uma opção sempre procurada pelas pessoas que gostam de literatura.
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