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Edição das 22h39min de 25 de julho de 2009
<poem>
A poesia quando vem de algum de seus altares me arrasta para o seu credo sem limites
Prostrado diante dela às vezes eu me perco e crio penumbra onde gostaria de por luz
À maior comunhão que ela possa levar só me faz mais distante de tudo e de todos
O poema depois de escrito vira fumaça e além de não me dar nada... me rouba a fé:
aquela faísca que iluminava o santuário em vez de acender vela pra Deus, vai para o Outro (vazio de palavras me sinto muito só)