Sexta, 23/06/2006: mudanças entre as edições

De Sexta Poética
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Cada um sabe de si, cada um sabe de si.
Cada um sabe de si, cada um sabe de si.
Nos dias de hoje
Nos dias de hoje
não caberia falar em eterna união:
não dá pra falar em cara metade, eterna união:
cada um quer ser o todo inteiro, nunca apenas uma fração,
cada um quer ser o todo inteiro, nunca apenas uma fração,
estamos todos com pressa,
estamos todos com pressa,

Edição das 18h29min de 23 de julho de 2009

<poem>

Maridos são o que são. Esposas são o que são. Protegidos em redoma, os maridos são felizes a seu modo com as esposas mais felizes a seu lado. E os dois seguem unidos o mesmo enredo: às vezes brigam, às vezes amam, às vezes riem, às vezes choram... mas sempre buscam juntos o caminho preferido. Maridos e esposas são o que são, oferecem um ao outro mútua proteção. Quem agora vai me dizer que isso é errado, é um engano, é um atraso ou que isso não é bom? Cada um sabe de si, cada um sabe de si. Nos dias de hoje não dá pra falar em cara metade, eterna união: cada um quer ser o todo inteiro, nunca apenas uma fração, estamos todos com pressa, buscando uma idealizada auto-realização. Mas sei que nada melhor do que viver juntinho abraçar... beijar... de novo abraçar e de novo beijar... sei que a vida é vivida aos poucos, devagar, ela se passa no ir e vir da nossa respiração (e cada um só consegue sorver o que não excede aos litros de seu pulmão).