Sexta poética: mudanças entre as edições
(Atualizando Poema da semana com "Moinho") |
(atualizando o poema da semana com "As asas de Ícaro") |
||
Linha 30: | Linha 30: | ||
<div style="text-align:left; padding: 20px 15px 30px 50px; height:"> | <div style="text-align:left; padding: 20px 15px 30px 50px; height:"> | ||
:[[ | :[[As Asas de Ícaro]] | ||
::::[[:Categoria: | ::::[[:Categoria:Ozymandias|''Ozymandias'']] | ||
<poem> | <poem> | ||
Não ver mais este céu azul | |||
do | Meu tempo está se esvaindo | ||
Posso sentir a vida | |||
Indo e não mais voltando | |||
E quero apenas chegar | |||
À ponta do abismo | |||
E me jogar dali. | |||
Fecho os meus olhos | |||
Sinto o cheiro do desconhecido | |||
Voar ou talvez cair | |||
(Talvez ?) | |||
Vou me aproximar mais | |||
Da ponta do abismo. | |||
(Devo?) | |||
Gostaria de poder tocar o infinito | |||
Com meus dedos pequenos | |||
De sentir o seu frescor dos ventos | |||
Contra meu rosto. | |||
Diante dos meus olhos | |||
Abre-se o imenso desconhecido | |||
Haverá alguma vida | |||
Do outro lado do paraíso ? | |||
É um desafio, sim, um enigma | |||
Muitos morrem | |||
Sem sequer cogitar isto. | |||
Fecho meus olhos, os pés vacilam | |||
Sinto contra meu rosto o frescor | |||
Voar ou talvez cair, quem sabe ? | |||
Vou me aproximar mais da ponta do abismo. | |||
Quem sabe, se as asas não forem arrancadas | |||
Eu consiga ir atrás de mim mesmo | |||
E quando me encarar nos meus olhos profundos | |||
No espelho da minha alma | |||
Eu possa contemplar o eterno infinito. | |||
</poem> | </poem> | ||
Edição das 13h55min de 30 de outubro de 2009
Entre no Bistrô | Publique seu texto | Escreva em parceria | Conheça os cadastrados | Cadastre-se
POEMA DA SEMANA
Não ver mais este céu azul
Meu tempo está se esvaindo
Posso sentir a vida
Indo e não mais voltando
E quero apenas chegar
À ponta do abismo
E me jogar dali.
Fecho os meus olhos
Sinto o cheiro do desconhecido
Voar ou talvez cair
(Talvez ?)
Vou me aproximar mais
Da ponta do abismo.
(Devo?)
Gostaria de poder tocar o infinito
Com meus dedos pequenos
De sentir o seu frescor dos ventos
Contra meu rosto.
Diante dos meus olhos
Abre-se o imenso desconhecido
Haverá alguma vida
Do outro lado do paraíso ?
É um desafio, sim, um enigma
Muitos morrem
Sem sequer cogitar isto.
Fecho meus olhos, os pés vacilam
Sinto contra meu rosto o frescor
Voar ou talvez cair, quem sabe ?
Vou me aproximar mais da ponta do abismo.
Quem sabe, se as asas não forem arrancadas
Eu consiga ir atrás de mim mesmo
E quando me encarar nos meus olhos profundos
No espelho da minha alma
Eu possa contemplar o eterno infinito.
Este site é uma wiki! Significa que, com exceção de algumas poucas páginas estruturais como esta, páginas podem ser criadas e editadas livremente por qualquer pessoa. Sugerimos, contudo, que você cadastre-se, caso deseje que suas contribuições possam ser identificadas pelo seu nome de usuário.
O Movimento Colaborativo Sexta poética tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.