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Edição das 14h06min de 28 de maio de 2010
<poem> Me refugio ou me escondo? Não sei, pois de mim não consigo me esconder e nem mesmo de ti que a mim me tens habitado intensa e continuamente
Saio em busca de outra fonte outro habitante outro instante
Eis que em mim alguém vem beber Consagro-me em fonte e habitat e na fome e sede alheias de mim seu copo quase esvazia
No turbilhão de permutas e antagonias Quase vazia, quase cheia descubro-me na sublime constância de ser sem possuir Ter e não ser