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A marcha da massa se traça na força da angústia do dia que passa. | |||
A moça aguarda no caminho da massa, | |||
que olha a graça, | |||
mas não perde a forma. | |||
Segue pela rampa, | |||
na marcha, | |||
a espera da próxima graça, | |||
que, não demora, passa. | |||
Mas a massa não ultrapassa o limite da marcha. | |||
Acompanha a graça da moça quando a imagem embaça, | |||
embaralha na massa. | |||
Permanece no caminho da casa, | |||
num gozo em massa que sonha: | |||
o sexo e a graça, | |||
sob a rigidez do dia que passa. | |||
E goza sem massa na flacidez da casa, | |||
onde a vida não se forma, | |||
o gozo não se traça | |||
e a doença se conforma, | |||
numa vida sem graça. | |||
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Edição das 08h20min de 6 de agosto de 2010
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POEMA DA SEMANA
A marcha da massa se traça na força da angústia do dia que passa.
A moça aguarda no caminho da massa,
que olha a graça,
mas não perde a forma.
Segue pela rampa,
na marcha,
a espera da próxima graça,
que, não demora, passa.
Mas a massa não ultrapassa o limite da marcha.
Acompanha a graça da moça quando a imagem embaça,
embaralha na massa.
Permanece no caminho da casa,
num gozo em massa que sonha:
o sexo e a graça,
sob a rigidez do dia que passa.
E goza sem massa na flacidez da casa,
onde a vida não se forma,
o gozo não se traça
e a doença se conforma,
numa vida sem graça.
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