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Edição das 20h48min de 17 de setembro de 2010
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POEMA DA SEMANA
Chegou com cara de sono,
tomou café com açucar
e ligou o computador.
O velho mendigo da calçada
agonizando implorou pela vida,
o policial que cumpria o dever
disparou na boca e na panturrilha.
Um avião explodiu no edifício,
outro arrasou o deserto,
o jovem soldado indefeso
metralhou um turbante de perto.
O negro corria e sorria
com o brilho de um diamante,
caiu distante do braço
que segurava a pedra brilhante.
E no final do expediente,
com o computador desligado,
lembrou do meio ambiente
ao pisar numa garrafa d'água.
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