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Por caminhos estranhos e irreverentes | |||
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Achando que pode ganhar o mundo | |||
Lá vai ela novamente toda serelepe | |||
Prende o cabelo com um nó | |||
e a barra da saia, nos quadris | |||
Nos pés tamancos, botas ou chinelos | |||
Lá vai ela novamente toda serelepe | |||
Acredita no futuro e no amor | |||
Não tem medo de bicho-papão | |||
Nem de cobra, lagarto ou leão | |||
[[:Categoria: | Lá vai ela novamente toda serelepe | ||
Plantar esperança e vida com paixão | |||
Na bagagem muitas estórias | |||
No coração a fé de que tudo é possível | |||
Lá vai ela novamente toda serelepe | |||
Deixa com tristeza amores e afetos | |||
Mas sua sina talvez seja essa: arar a terra | |||
Para que aí brotem os amores-perfeitos | |||
Lá vai ela novamente toda serelepe | |||
Prefere não olhar prá trás | |||
Há muito lhe disseram que seu andar era redondinho | |||
Também já disseram que pode pisar que nem trator | |||
Lá vai ela novamente toda serelepe | |||
Distribuindo sorrisos e colorindo aquarelas | |||
Se já feriu foi como as rosas | |||
Que espetam, mas não deixam de ser rosas | |||
Lá vai ela novamente toda serelepe | |||
Há muito a chamaram daida doida | |||
Mas na verdade não tem rótulo | |||
Lá vai ela novamente | |||
Nuvem cigana, biruta ao vento | |||
heroína, lenda ou dona-de-si | |||
Mas, apenas mais uma mulher... | |||
[[:Categoria:Pulso nos Impulsos|Zaida Machado]] | |||
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Edição das 12h35min de 15 de outubro de 2010
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POEMA DA SEMANA
Lá vai ela novamente toda serelepe
Por caminhos estranhos e irreverentes
Brincando com flores e borboletas
Achando que pode ganhar o mundo
Lá vai ela novamente toda serelepe
Prende o cabelo com um nó
e a barra da saia, nos quadris
Nos pés tamancos, botas ou chinelos
Lá vai ela novamente toda serelepe
Acredita no futuro e no amor
Não tem medo de bicho-papão
Nem de cobra, lagarto ou leão
Lá vai ela novamente toda serelepe
Plantar esperança e vida com paixão
Na bagagem muitas estórias
No coração a fé de que tudo é possível
Lá vai ela novamente toda serelepe
Deixa com tristeza amores e afetos
Mas sua sina talvez seja essa: arar a terra
Para que aí brotem os amores-perfeitos
Lá vai ela novamente toda serelepe
Prefere não olhar prá trás
Há muito lhe disseram que seu andar era redondinho
Também já disseram que pode pisar que nem trator
Lá vai ela novamente toda serelepe
Distribuindo sorrisos e colorindo aquarelas
Se já feriu foi como as rosas
Que espetam, mas não deixam de ser rosas
Lá vai ela novamente toda serelepe
Há muito a chamaram daida doida
Mas na verdade não tem rótulo
Lá vai ela novamente
Nuvem cigana, biruta ao vento
heroína, lenda ou dona-de-si
Mas, apenas mais uma mulher...
Zaida Machado
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