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<font color=OrangeRed>Este site é uma Wiki, o que significa dizer que, com exceção desta e de outras do sistema, as páginas podem ser criadas e editadas livremente por qualquer pessoa.</font><br/>
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| <br/><poem>
<br/>
Nessas horas de descuidado com as horas, de melhor
::::Não quero te falar das coisas que passaram
cuidado com a vida, eu estava olhando pro céu, perdido
 
na noite em fantasias e aflições. De repente rasgou o
::::e que não são mais;
céu uma pontinha brilhante, singrou o espaço linda,
 
límpida, plácida. A mais linda estrela cadente que já vi.
::::quero te contar tudo o que eu sinto
A mais linda que já houve. Escorregou nos meus olhos
 
e se consumiu, se esfarelou, se apagou. Sumiu. Tive
::::e a dor de não poder completar jamais
vontade de mostrar pra alguém mas não havia ninguém.
 
Pareceu que apareceu só pra mim. Ninguém mais viu.
::::o que foi salvo como coisa incompleta,
Lembrei que poderia fazer um pedido. Pensei em mim,
 
pensei nas amizades, nos amores, pesquisei nas carências,
::::aquilo que não foi bem colocado,
nos azares, pesares e tristezas. Mas havia muitos desejos.
 
Escolher um significava excluir outros.
::::o que ficou contido em silêncio pendente <sup>_</sup>
Preferir este era preterir aquele e todos os outros como
 
se fosse pra sempre. Em meio à confusão da prateleira
::::e que vai sempre me fazer lembrar
de desejos, à indecisão deste ou daquele ou daquele ou
 
deste, resolvi, num lapso de segundo, apenas pedir que me
::::os bichos humanos que somos,
viesse outra viajante igual, que não tem desejo, apenas
 
brilha no caminho traçado, decidida.
::::lutando por algo indefinido que não sabemos bem o que é,
Nasce e morre sem desviar do destino. Apenas pedi outra.
 
Não veio.
::::querendo permanecer vivos envolvidos poder partilhar
Sempre desconfiei dessa estória de pedidos.</poem>
 
|
::::os descaminhos do mundo e planeta,
|
 
|
::::e com isso ferindo o semelhante
 
::::por ter apenas uma pálida noção da semelhança,
 
::::daquilo que é igual em mim e em você
 
::::e em qualquer um.
 
 
::::Quero te falar deste poema sem fim
|}
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Edição das 13h10min de 17 de abril de 2009

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Nessas horas de descuidado com as horas, de melhor
cuidado com a vida, eu estava olhando pro céu, perdido
na noite em fantasias e aflições. De repente rasgou o
céu uma pontinha brilhante, singrou o espaço linda,
límpida, plácida. A mais linda estrela cadente que já vi.
A mais linda que já houve. Escorregou nos meus olhos
e se consumiu, se esfarelou, se apagou. Sumiu. Tive
vontade de mostrar pra alguém mas não havia ninguém.
Pareceu que apareceu só pra mim. Ninguém mais viu.
Lembrei que poderia fazer um pedido. Pensei em mim,
pensei nas amizades, nos amores, pesquisei nas carências,
nos azares, pesares e tristezas. Mas havia muitos desejos.
Escolher um significava excluir outros.
Preferir este era preterir aquele e todos os outros como
se fosse pra sempre. Em meio à confusão da prateleira
de desejos, à indecisão deste ou daquele ou daquele ou
deste, resolvi, num lapso de segundo, apenas pedir que me
viesse outra viajante igual, que não tem desejo, apenas
brilha no caminho traçado, decidida.
Nasce e morre sem desviar do destino. Apenas pedi outra.
Não veio.
Sempre desconfiei dessa estória de pedidos.

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