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nas águas o amor contigo aprendi a arte | |||
de deixar a corredeira empurrar seja lá pra onde for... | |||
Mas o mais interessante nisso é que aprendi a lição | |||
(não conter o coração) sem que houvesse professor. | |||
Foste e não eras, querida. | |||
Estiveste e não estavas. | |||
Exististe? | |||
Em todo caso, eu aprendi contigo que a doçura do olhar | |||
está mais na vontade de ver do que no próprio enxergar | |||
mais na vontade de ser mais que mais um | |||
Explicando melhor é e não é | |||
ser um rosto qualquer é não esconder no armário este lado menino não trancar na gaveta | |||
o outro lado do rio que é, | |||
como já disse, igual a este daqui | |||
mas é uma questão de opção | |||
simplesmente outra opção. | |||
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Edição das 17h43min de 9 de dezembro de 2011
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POEMA DA SEMANA
Contigo aprendi
que a margem de lá é como a margem daqui
contigo aprendi que o rio é profundo
tão grande é o mundo
impossível sentir vontade de andar numa margem apenas
impossível ficar sem querer me afogar
nas águas o amor contigo aprendi a arte
de deixar a corredeira empurrar seja lá pra onde for...
Mas o mais interessante nisso é que aprendi a lição
(não conter o coração) sem que houvesse professor.
Foste e não eras, querida.
Estiveste e não estavas.
Exististe?
Em todo caso, eu aprendi contigo que a doçura do olhar
está mais na vontade de ver do que no próprio enxergar
mais na vontade de ser mais que mais um
Explicando melhor é e não é
ser um rosto qualquer é não esconder no armário este lado menino não trancar na gaveta
o outro lado do rio que é,
como já disse, igual a este daqui
mas é uma questão de opção
simplesmente outra opção.
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