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[[Para o Milton Rui]]
[[Águas profundas]]


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Eu quero criar um poema
[[Arquivo:POEMA1.JPG|330 px|rght|thumb|''Arte: '''Lui / 2003''''']]
que te faça reviver
Não quero te falar das coisas que passaram
aquela antiga paixão
e que não são mais;
a vigilância feroz
quero te contar tudo o que eu sinto
atenta à suavidade
e a dor de não poder completar jamais
[[Arquivo:Milton Rrui no bar do goiano na 407 sul.JPG|thumb|500 px|right|Milton Rui no Bar do Goiano na 407 Sul<br/>Maio2009]]
o que foi salvo como coisa incompleta,
que te pegue pelas mãos
aquilo que não foi bem colocado,
suba contigo as montanhas
o que ficou contido em silêncio pendente <sup>_</sup>
e baixe contigo aos vales
e que vai sempre nos fazer lembrar
faça correr pelos campos
os bichos humanos que somos,
e nade por sete mares
lutando por algo indefinido que não sabemos bem o que é,
querendo permanecer vivos envolvidos podendo partilhar
os descaminhos do mundo e planeta,
e com isso ferindo o semelhante
por ter apenas uma pálida noção da semelhança,
daquilo que é igual em mim e em você
e em qualquer um.


não simplesmente fazê-lo,
Quero te falar deste poema sem fim.
quero criar e nutrir
esse poema maior
e ser em todos momentos
por ele e para ele
 
Bem mais do que traduzir
sentimentos que são grandes
seja ele mesmo a grandeza
que te acolhendo nos braços
diga descansa meu filho
 
Que te alise os cabelos
e baixinho em teu ouvido
diga que está tudo bem
e te mostre a beleza
de ser um poema sem fim
[[:Categoria:Nevinho|Nevinho ]]
[[:Categoria:Nevinho|Nevinho ]]
</poem>
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Edição das 12h00min de 25 de novembro de 2016

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é sábado, 23 de novembro em 2024.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA


Águas profundas

Arte: Lui / 2003

Não quero te falar das coisas que passaram
e que não são mais;
quero te contar tudo o que eu sinto
e a dor de não poder completar jamais
o que foi salvo como coisa incompleta,
aquilo que não foi bem colocado,
o que ficou contido em silêncio pendente _
e que vai sempre nos fazer lembrar
os bichos humanos que somos,
lutando por algo indefinido que não sabemos bem o que é,
querendo permanecer vivos envolvidos podendo partilhar
os descaminhos do mundo e planeta,
e com isso ferindo o semelhante
por ter apenas uma pálida noção da semelhança,
daquilo que é igual em mim e em você
e em qualquer um.

Quero te falar deste poema sem fim.
Nevinho

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