Sexta, 08/09/2006: mudanças entre as edições
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Às vezes penso versos que não chego a escrever. | Às vezes penso versos que não chego a escrever. | ||
É sobre algo que me tocou, mas o tato não | É sobre algo que me tocou, mas o tato não me move, | ||
é um lugar distante de onde estou e não me vêm forças | é um lugar distante de onde estou e não me vêm forças | ||
para o salto necessário. | para o salto necessário. |
Edição das 22h38min de 9 de junho de 2009
<poem>
Às vezes penso versos que não chego a escrever.
É sobre algo que me tocou, mas o tato não me move,
é um lugar distante de onde estou e não me vêm forças
para o salto necessário.
Motivo maior eu não sei bem,
sei que os versos diziam coisas que eu não consigo repetir.
São coisas de meu mais dentro, são minhas verdades que talvez achem melhor ficarem protegidas pelo esquecimento, trafegando em meus circuitos, esperando nosso melhor momento.
São minhas essas coisas (está nisso o seu valor), são minha riqueza, são meu patrimônio, somos irmãos gêmeos, falamos sobre o amor.
São versos que eu não consigo repetir, São versos que eu não consigo repetir. Mas a poesia que eles tinham, a poesia que com eles seria revelada, a poesia que dentro deles viria transportada, não vai nunca nunca nunca não vai nunca vai fugir.