Sexta poética: mudanças entre as edições
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Todas as línguas eu falo | Todas as línguas eu falo | ||
e me equilibro em mim | e me equilibro em mim | ||
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eu não tenho pra onde ir | eu não tenho pra onde ir | ||
Edição das 15h19min de 3 de julho de 2009
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Hoje é sábado, 10 de maio. Já derramaram-se 603 pétalas nas sextas poéticas.
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O movimento literário colaborativo Sexta poética tem o intuito de ser um vetor capaz de fazer fluir o impulso poético dos indivíduos para a comunidade e da comunidade para os indivíduos. É uma ode à subjetividade, um sítio onde pode-se ler o que outras pessoas escrevem e onde qualquer pessoa pode escrever à vontade.
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POEMA DA SEMANA
Todos nós temos orgulho
do lugar onde nascemos
Mas sai governo e entra ano
meu azar é ser goiano
Meu, não nasci paulistano
não sou da gema carioca
não sei dança de salão
e não tomo chimarrão
Eu não vim lá do Nordeste
muito menos vim do Norte
Sou daqui eu não sei tango
meu azar é ser candango
Quando eu vou no Sede Três
sei que estou na capital
Estrangeiro eu me sinto
é raposa comendo pinto
Quando eu chego lá em cima
se me abre um céu azul
Isso aqui é uma ilha ...
sou nascido em Brasília
Todas as línguas eu falo
e me equilibro em mim
Quando chegam as férias
eu não tenho pra onde ir
meu azar é ser de Brasília,
meu azar é ser candango,
meu azar é ser goiano.