Sexta poética: mudanças entre as edições

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(atualizando o poema da semana com "As asas de Ícaro")
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:[[As Asas de Ícaro]]
:[[Águas profundas]]


::::[[:Categoria:Ozymandias|''Ozymandias'']]
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Não ver mais este céu azul
[[Arquivo:POEMA1.JPG|330 px|rght|thumb|''Arte: '''Lui / 2003''''']]
Meu tempo está se esvaindo
Não quero te falar das coisas que passaram
Posso sentir a vida
e que não são mais;
Indo e não mais voltando
quero te contar tudo o que eu sinto
E quero apenas chegar
e a dor de não poder completar jamais
À ponta do abismo
o que foi salvo como coisa incompleta,
E me jogar dali.
aquilo que não foi bem colocado,
o que ficou contido em silêncio pendente <sup>_</sup>
e que vai sempre me fazer lembrar
os bichos humanos que somos,
lutando por algo indefinido que não sabemos bem o que é,
querendo permanecer vivos envolvidos poder partilhar
os descaminhos do mundo e planeta,
e com isso ferindo o semelhante
por ter apenas uma pálida noção da semelhança,
daquilo que é igual em mim e em você
e em qualquer um.


Fecho os meus olhos
Quero te falar deste poema sem fim.
Sinto o cheiro do desconhecido
Voar ou talvez cair
(Talvez ?)
Vou me aproximar mais
Da ponta do abismo.
(Devo?)
 
Gostaria de poder tocar o infinito
Com meus dedos pequenos
De sentir o seu frescor dos ventos
Contra meu rosto.
 
Diante dos meus olhos
Abre-se o imenso desconhecido
Haverá alguma vida
Do outro lado do paraíso ?
É um desafio, sim, um enigma
Muitos morrem
Sem sequer cogitar isto.
 
Fecho meus olhos, os pés vacilam
Sinto contra meu rosto o frescor
Voar ou talvez cair, quem sabe ?
Vou me aproximar mais da ponta do abismo.
Quem sabe, se as asas não forem arrancadas
Eu consiga ir atrás de mim mesmo
E quando me encarar nos meus olhos profundos
No espelho da minha alma
Eu possa contemplar o eterno infinito.
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Edição das 13h06min de 6 de novembro de 2009

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é sexta-feira, 29 de novembro.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA

Águas profundas
Nevinho
Arte: Lui / 2003

Não quero te falar das coisas que passaram
e que não são mais;
quero te contar tudo o que eu sinto
e a dor de não poder completar jamais
o que foi salvo como coisa incompleta,
aquilo que não foi bem colocado,
o que ficou contido em silêncio pendente _
e que vai sempre me fazer lembrar
os bichos humanos que somos,
lutando por algo indefinido que não sabemos bem o que é,
querendo permanecer vivos envolvidos poder partilhar
os descaminhos do mundo e planeta,
e com isso ferindo o semelhante
por ter apenas uma pálida noção da semelhança,
daquilo que é igual em mim e em você
e em qualquer um.

Quero te falar deste poema sem fim.

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