Sexta poética: mudanças entre as edições
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Sou da Terra | |||
Da terra vermelha que contrasta com o verde | |||
::Verde molhado | |||
::Verde palha, quase ocre | |||
::De um fundo azul tão intenso que nos foge | |||
::Irreal | |||
::É o infinito ... Que daqui está mais perto | |||
Sou da Terra | |||
Da terra vermelha onde o sol se deita, incendeia o horizonte | |||
::Fundo azul, amarelo, vermelho, laranja e lilás | |||
::Tudo se reveste de âmbar | |||
::Meus cabelos douram | |||
::É o sol... lá do horizonte... | |||
::Longe...Mas, daqui está mais perto | |||
Sou da Terra | |||
Mas | Da terra vermelha do inverno | ||
::De dias quentes e noites frias | |||
::Ar seco. Seca. | |||
::Folhas pardas que bailam ao vento | |||
::Sol amarelo, vermelho... | |||
::Céu azul, laranja e lilás... | |||
::Verde palha.... ocre.... | |||
::Tudo mais é âmbar | |||
::Meus cabelos voam | |||
::Um redemoinho que surge | |||
::É o vento... Vento do leste | |||
::De onde o sol nasce | |||
::Distante...Mas, daqui está mais perto | |||
Sou da Terra | |||
Da terra vermelha, nascida em julho | |||
::De quando outro sol surge | |||
::Imponente e... simples | |||
::Resignado e resplandecente | |||
::Em meio à terra vermelha | |||
::Junto ao verde palha | |||
::Sob o céu azul | |||
::Horizonte lilás... | |||
::São os Ipês! | |||
::Tronco escuro e retorcido, | |||
::Abre-se em copa amarela... | |||
::Amarelo que ofusca ... | |||
::Hipnotiza... Quando os Ipês florescem | |||
Por isso... | |||
Sou da Terra | |||
Da terra vermelha | |||
Do verde molhado, do verde palha... de todas as matizes do verde | |||
Do vermelho, laranja e amarelo | |||
Mas, tem também o roxo, o branco, o rosa e tantas outras mais... muito mais | |||
Suscitam-me mil emoções, a cada estação, a cada mês, a cada dia... | |||
Mas, destas, falarei depois... Depois do tempo... | |||
É a Terra... | |||
É aqui.... | |||
Tempo em que os Ipês florescem... | |||
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Edição das 10h18min de 5 de fevereiro de 2010
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POEMA DA SEMANA
Sou da Terra
Da terra vermelha que contrasta com o verde
Verde molhado
Verde palha, quase ocre
De um fundo azul tão intenso que nos foge
Irreal
É o infinito ... Que daqui está mais perto
Sou da Terra
Da terra vermelha onde o sol se deita, incendeia o horizonte
Fundo azul, amarelo, vermelho, laranja e lilás
Tudo se reveste de âmbar
Meus cabelos douram
É o sol... lá do horizonte...
Longe...Mas, daqui está mais perto
Sou da Terra
Da terra vermelha do inverno
De dias quentes e noites frias
Ar seco. Seca.
Folhas pardas que bailam ao vento
Sol amarelo, vermelho...
Céu azul, laranja e lilás...
Verde palha.... ocre....
Tudo mais é âmbar
Meus cabelos voam
Um redemoinho que surge
É o vento... Vento do leste
De onde o sol nasce
Distante...Mas, daqui está mais perto
Sou da Terra
Da terra vermelha, nascida em julho
De quando outro sol surge
Imponente e... simples
Resignado e resplandecente
Em meio à terra vermelha
Junto ao verde palha
Sob o céu azul
Horizonte lilás...
São os Ipês!
Tronco escuro e retorcido,
Abre-se em copa amarela...
Amarelo que ofusca ...
Hipnotiza... Quando os Ipês florescem
Por isso...
Sou da Terra
Da terra vermelha
Do verde molhado, do verde palha... de todas as matizes do verde
Do vermelho, laranja e amarelo
Mas, tem também o roxo, o branco, o rosa e tantas outras mais... muito mais
Suscitam-me mil emoções, a cada estação, a cada mês, a cada dia...
Mas, destas, falarei depois... Depois do tempo...
É a Terra...
É aqui....
Tempo em que os Ipês florescem...
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