Sexta poética: mudanças entre as edições
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Alguém dentro de mim | |||
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segura as pontas e aguenta o tranco. | |||
(É sempre assim, | |||
acordamos de madrugada com textos semi-prontos | |||
palavras ouvidas durante o sono | |||
estes poemas abertos | |||
e uma vontade louca de compartilhar | |||
com qualquer voluntário | |||
esses momentos fáceis/difíceis) | |||
Metades semi-prontas que somos | |||
na madrugada meio clara, meio escura | |||
fica tudo pela metade | |||
A lua e as estrelas iluminando o ser pulsante | |||
que habita em mim e em você | |||
Ficamos assim | |||
seres inertes na calada da noite | |||
com espaços abertos | |||
onde palavras pululam pensamentos | |||
E quando toca o despertador | |||
trocamos o pijama pelo sol | |||
E saímos para a vida | |||
meio vestidos, meio nus | |||
pela metade mas vigilantes | |||
deixando no ar os pensamentos e as palavras | |||
Esses poemas abertos | |||
que pulsam | |||
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pedem mais | |||
e mais | |||
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Edição das 08h03min de 26 de fevereiro de 2010
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POEMA DA SEMANA
Alguém dentro de mim
força a barra exige passagem
pede licença
enquanto outro suporta a pressão
segura as pontas e aguenta o tranco.
(É sempre assim,
acordamos de madrugada com textos semi-prontos
palavras ouvidas durante o sono
estes poemas abertos
e uma vontade louca de compartilhar
com qualquer voluntário
esses momentos fáceis/difíceis)
Metades semi-prontas que somos
na madrugada meio clara, meio escura
fica tudo pela metade
A lua e as estrelas iluminando o ser pulsante
que habita em mim e em você
Ficamos assim
seres inertes na calada da noite
com espaços abertos
onde palavras pululam pensamentos
E quando toca o despertador
trocamos o pijama pelo sol
E saímos para a vida
meio vestidos, meio nus
pela metade mas vigilantes
deixando no ar os pensamentos e as palavras
Esses poemas abertos
que pulsam
sangram
pedem mais
e mais
e mais...
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