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De Sexta Poética
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<poem>
A marcha da massa se traça na força da angústia do dia que passa.
A marcha da massa se traça na força da angústia do dia que passa.
A moça aguarda no caminho da massa,
A moça aguarda no caminho da massa,
que olha a graça,
que olha a graça,
mas não perde a forma.
mas não perde a forma.
Segue pela rampa,
Segue pela rampa,
na marcha,
na marcha,
a espera da próxima graça,
a espera da próxima graça,
que, não demora, passa.
que, não demora, passa.
Mas a massa não ultrapassa o limite da marcha.
Mas a massa não ultrapassa o limite da marcha.
Acompanha a graça da moça quando a imagem embaça,
Acompanha a graça da moça quando a imagem embaça,
embaralha na massa.
embaralha na massa.
Permanece no caminho da casa,
Permanece no caminho da casa,
num gozo em massa que sonha:
num gozo em massa que sonha:
o sexo e a graça,
o sexo e a graça,
sob a rigidez do dia que passa.
sob a rigidez do dia que passa.
E goza sem graça na flacidez da casa,
E goza sem graça na flacidez da casa,
onde a vida não se forma,
onde a vida não se forma,
o gozo não se traça
o gozo não se traça
e a doença se conforma,
e a doença se conforma,
numa vida sem graça.


numa vida sem graça.
{{Comentário}}[[Categoria:Pietro Roveri]]

Edição das 21h31min de 17 de março de 2010

<poem> A marcha da massa se traça na força da angústia do dia que passa. A moça aguarda no caminho da massa, que olha a graça, mas não perde a forma. Segue pela rampa, na marcha, a espera da próxima graça, que, não demora, passa. Mas a massa não ultrapassa o limite da marcha. Acompanha a graça da moça quando a imagem embaça, embaralha na massa. Permanece no caminho da casa, num gozo em massa que sonha: o sexo e a graça, sob a rigidez do dia que passa. E goza sem graça na flacidez da casa, onde a vida não se forma, o gozo não se traça e a doença se conforma, numa vida sem graça.