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:[[Profundezas]]
:[[A mulher no lava-jato]]


::::[[:Categoria:Nevinho|Nevinho]]
::::[[:Categoria:Celuesia|Zaida]]
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Ela emergiu de lá trazendo
A cidade é assim
como só e sempre acontecia
estamos perto e tão distantes
prenúncios de mistério
ruas carros pessoas qual aranhas tecem os (nós)
atiçando sua curiosidade de leitor
e um zumbido infernal de cigarras
que não queria apenas com isso saciar-se


Mas a noite avança, os cães ladram
Cigarras são bichos da cidade
a filha dorme
cantam nas árvores em meio aos prédios, não no mato
a mulher dorme
Postos de gasolina mesinhas jornais
e ele acaba se contentando só com isso.
Uma ducha no carro apaga os vestígios do campo


As palavras...  
Divago... Devagar desfaço o (nós)
com quantas se remonta uma história?
 
Ai, palavras...
Lembrança é assim
persistente insistente qual cigarras zumbindo em (nós)
e uma vontade louca de voltar atrás
tem cheiro tato sons e suspiros sabores lambidos
e uma ducha só não apaga
 
Um dia eu volto!
Ah... Um dia...
Eu juro que volto...
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Edição das 09h53min de 19 de março de 2010

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é quarta-feira, 27 de novembro.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA

A mulher no lava-jato
Zaida

 
A cidade é assim
estamos perto e tão distantes
ruas carros pessoas qual aranhas tecem os (nós)
e um zumbido infernal de cigarras

Cigarras são bichos da cidade
cantam nas árvores em meio aos prédios, não no mato
Postos de gasolina mesinhas jornais
Uma ducha no carro apaga os vestígios do campo

Divago... Devagar desfaço o (nós)

Lembrança é assim
persistente insistente qual cigarras zumbindo em (nós)
e uma vontade louca de voltar atrás
tem cheiro tato sons e suspiros sabores lambidos
e uma ducha só não apaga

Um dia eu volto!
Ah... Um dia...
Eu juro que volto...

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