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<poem> “Último Domingo de Abril” Um acorda ali, outra, lá... Felizes!!! Encontram-se... Buscam o Natural... Acham um lugar extremamente especial para dois corações se entenderem... Águas que caem em turbilhão, moldam pedras e produzem sons em uma sinfonia constante... Águas que caem em cortinas de pingos de chuva ou filete que refletem os raios do Sol, dão vidas às plantas e despertam os olhares... Borboletas voam, uma, pousa e por instantes, centraliza sua beleza aos olhos dos intrusos... Os corações são aquecidos por líquido tinto e frio... Taças secam... Corpos são mergulhados, olhos procuram, lábios se acham... O calor das almas aquece corpos submersos que se tocam... O êxtase da felicidade explode... Corações consumidos em chamas... Almas se encaixam... Momentos extremamente incertos deixados para momentos certos a viver... O Sol passa... A Lua encaminha... Mãos, agora, continuamente, seguras... Os passos são apressados dentro de túneis formados com árvores e por instantes, são parados, para os encontros de lábios, ouvir a água, cantos de pássaros e simplesmente, sentir o silêncio... Os caminhos têm destinos, não há pressa em chegar... Os carinhos eternizam... As palavras francas esclarecem... O querer prevalece... Assim, o último domingo de abril amanheceu e adormeceu por fazer um coração extremamente feliz... “O Náufrago” 2542010