Sexta poética: mudanças entre as edições

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(atualizando o poema da semana com Santuário)
(Atualizando o Poema da semana com Avenida Paulista)
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:[[Santuário]]
:[[Avenida Paulista]]
::::[[:Categoria:Livro Poemas sem fim|Nevinho]]
::::[[:Categoria:Callia|Callia]]
<poem>
Cai a noite e a garoa na Avenida Paulista
Deixo-a cair toda sobre meus poucos cabelos...
Alguns já brancos , você sabia?Alguns já brancos ,
eu não sabia..
 
Ando pela minha rua , olho os rostos maquiados das paulistanas ,
Pra onde vão?De que Banco Vêm?
O que me dizem os sobretudos longos
As capas pretas , seus guarda chuvas?
 
Um sindicalista grita coisas contra o imperialismo
Reinvocando o imperialismo Comunista
Qual escolher?Qual escolher?
Se tudo tem de ser imperialismo,
Melhor ser um bêbado na Paulista!
 
Lá longe , na entrada do metrô
Toca sereno um violinista
Toca tão triste as musicas do passado
Que me faz encontrar-me apaixonado
Pela bela moça Estátua
Uma estátua viva e prateada Na Paulista
 
Mais saiba minha Avenida , vou lhe deixar
Porque é da índole de todo Paulista , viajar
Sou um bandeirante pós moderno digital
Caçando historias , pra te contar na minha volta
 
Se são urbanos , todos os poetas , paulistas , paulistanos
Sagrados adoradores do sagrado , do profano
Nas missas da Igreja da Consolação
Nas festas da Augusta à São João
 
E desse cruzamento da Avenida e a Rua augusta ,
Dos hiipies , anarquistas , executivos , jornalistas
Anjos e demônios , das pizzarias
Das baladas , e dos sebos
Nas noites alucinadas


<poem>
Os postes ébrios da Rua Augusta
A poesia quando vem de algum de seus altares
Hão um dia de perguntar...
me arrasta para o seu credo sem limites
Hei Paulista!Pra onde vais?
E eu responderei...
Prostrado diante dela às vezes eu me perco
Não sei , vou onde a história me levar   
e crio penumbra onde gostaria de por luz
À maior comunhão que ela possa levar
só me faz mais distante de tudo e de todos
O poema depois de escrito vira fumaça
e além de não me dar nada... me rouba a fé:
aquela faísca que iluminava o santuário
em vez de acender vela pra Deus, vai para o Outro
(vazio de palavras me sinto muito só)
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Edição das 06h18min de 21 de maio de 2010

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é terça-feira, 26 de novembro.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA

Avenida Paulista
Callia

Cai a noite e a garoa na Avenida Paulista
Deixo-a cair toda sobre meus poucos cabelos...
Alguns já brancos , você sabia?Alguns já brancos ,
eu não sabia..

Ando pela minha rua , olho os rostos maquiados das paulistanas ,
Pra onde vão?De que Banco Vêm?
O que me dizem os sobretudos longos
As capas pretas , seus guarda chuvas?

Um sindicalista grita coisas contra o imperialismo
Reinvocando o imperialismo Comunista
Qual escolher?Qual escolher?
Se tudo tem de ser imperialismo,
Melhor ser um bêbado na Paulista!

Lá longe , na entrada do metrô
Toca sereno um violinista
Toca tão triste as musicas do passado
Que me faz encontrar-me apaixonado
Pela bela moça Estátua
Uma estátua viva e prateada Na Paulista

Mais saiba minha Avenida , vou lhe deixar
Porque é da índole de todo Paulista , viajar
Sou um bandeirante pós moderno digital
Caçando historias , pra te contar na minha volta

Se são urbanos , todos os poetas , paulistas , paulistanos
Sagrados adoradores do sagrado , do profano
Nas missas da Igreja da Consolação
Nas festas da Augusta à São João

E desse cruzamento da Avenida e a Rua augusta ,
Dos hiipies , anarquistas , executivos , jornalistas
Anjos e demônios , das pizzarias
Das baladas , e dos sebos
Nas noites alucinadas

Os postes ébrios da Rua Augusta
Hão um dia de perguntar...
Hei Paulista!Pra onde vais?
E eu responderei...
Não sei , vou onde a história me levar

Temos 603 criações literárias.

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