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Cai a noite e a garoa na Avenida Paulista | |||
Deixo-a cair toda sobre meus poucos cabelos... | |||
Alguns já brancos , você sabia?Alguns já brancos , | |||
eu não sabia.. | |||
Ando pela minha rua , olho os rostos maquiados das paulistanas , | |||
Pra onde vão?De que Banco Vêm? | |||
O que me dizem os sobretudos longos | |||
As capas pretas , seus guarda chuvas? | |||
Um sindicalista grita coisas contra o imperialismo | |||
Reinvocando o imperialismo Comunista | |||
Qual escolher?Qual escolher? | |||
Se tudo tem de ser imperialismo, | |||
Melhor ser um bêbado na Paulista! | |||
Lá longe , na entrada do metrô | |||
Toca sereno um violinista | |||
Toca tão triste as musicas do passado | |||
Que me faz encontrar-me apaixonado | |||
Pela bela moça Estátua | |||
Uma estátua viva e prateada Na Paulista | |||
Mais saiba minha Avenida , vou lhe deixar | |||
Porque é da índole de todo Paulista , viajar | |||
Sou um bandeirante pós moderno digital | |||
Caçando historias , pra te contar na minha volta | |||
Se são urbanos , todos os poetas , paulistas , paulistanos | |||
Sagrados adoradores do sagrado , do profano | |||
Nas missas da Igreja da Consolação | |||
Nas festas da Augusta à São João | |||
E desse cruzamento da Avenida e a Rua augusta , | |||
Dos hiipies , anarquistas , executivos , jornalistas | |||
Anjos e demônios , das pizzarias | |||
Das baladas , e dos sebos | |||
Nas noites alucinadas | |||
Os postes ébrios da Rua Augusta | |||
Hão um dia de perguntar... | |||
Hei Paulista!Pra onde vais? | |||
E eu responderei... | |||
Não sei , vou onde a história me levar | |||
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Edição das 06h18min de 21 de maio de 2010
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POEMA DA SEMANA
Cai a noite e a garoa na Avenida Paulista
Deixo-a cair toda sobre meus poucos cabelos...
Alguns já brancos , você sabia?Alguns já brancos ,
eu não sabia..
Ando pela minha rua , olho os rostos maquiados das paulistanas ,
Pra onde vão?De que Banco Vêm?
O que me dizem os sobretudos longos
As capas pretas , seus guarda chuvas?
Um sindicalista grita coisas contra o imperialismo
Reinvocando o imperialismo Comunista
Qual escolher?Qual escolher?
Se tudo tem de ser imperialismo,
Melhor ser um bêbado na Paulista!
Lá longe , na entrada do metrô
Toca sereno um violinista
Toca tão triste as musicas do passado
Que me faz encontrar-me apaixonado
Pela bela moça Estátua
Uma estátua viva e prateada Na Paulista
Mais saiba minha Avenida , vou lhe deixar
Porque é da índole de todo Paulista , viajar
Sou um bandeirante pós moderno digital
Caçando historias , pra te contar na minha volta
Se são urbanos , todos os poetas , paulistas , paulistanos
Sagrados adoradores do sagrado , do profano
Nas missas da Igreja da Consolação
Nas festas da Augusta à São João
E desse cruzamento da Avenida e a Rua augusta ,
Dos hiipies , anarquistas , executivos , jornalistas
Anjos e demônios , das pizzarias
Das baladas , e dos sebos
Nas noites alucinadas
Os postes ébrios da Rua Augusta
Hão um dia de perguntar...
Hei Paulista!Pra onde vais?
E eu responderei...
Não sei , vou onde a história me levar
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