Sexta poética: mudanças entre as edições

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:[[Habitat]]
:[[Manifesto de Liberdade]]
::::[[:Categoria:Poemas abertos|Zaida e Nevinho]]
::::[[:Categoria: Pulso nos Impulsos|Zaida]]
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Me refugio ou me escondo?
Hoje me liberto de tudo que já foi
Não sei, pois de mim
Liberto-me do que não é
não consigo me esconder
Liberto-me do que poderia ser
e nem mesmo de ti
que a mim me tens habitado
intensa e continuamente


Saio em busca de outra fonte
Hoje sou só eu
outro habitante
Eu que me acordo e decido pela liberdade
outro instante
Nada nem ninguém me roubarão de mim


Eis que em mim alguém vem beber
Em mim persiste a flama do contentamento
Consagro-me em fonte e habitat
A inspiração e a delícia de escrever minha história e
e na fome e sede alheias
Ser a atriz principal de cada ato
de mim seu copo quase esvazia


No turbilhão de permutas e antagonias
Vou tomar ares de fins de tarde de abril
Quase vazia, quase cheia
As chuvas já passaram e o sol é morno
descubro-me na sublime constância
Árias concluídas e borboletas que ainda voam
de ser sem possuir
 
ter e não ser
Vou dar as costas para quem não sabe sorrir
Pra quem desconhece o tempo verbal do amor e
Pra quem complica o que não se explica
 
Vou deixar a cama desfeita
Pendurar quadros pelas paredes
Tomar banho de sol e nadar nua
 
E se por um ato do destino
Uma pedra cruzar meu caminho...
Uma amarelinha com ela vou jogar!
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Edição das 08h34min de 2 de julho de 2010

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é segunda-feira, 25 de novembro.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA

Manifesto de Liberdade
Zaida

Hoje me liberto de tudo que já foi
Liberto-me do que não é
Liberto-me do que poderia ser

Hoje sou só eu
Eu que me acordo e decido pela liberdade
Nada nem ninguém me roubarão de mim

Em mim persiste a flama do contentamento
A inspiração e a delícia de escrever minha história e
Ser a atriz principal de cada ato

Vou tomar ares de fins de tarde de abril
As chuvas já passaram e o sol é morno
Árias concluídas e borboletas que ainda voam

Vou dar as costas para quem não sabe sorrir
Pra quem desconhece o tempo verbal do amor e
Pra quem complica o que não se explica

Vou deixar a cama desfeita
Pendurar quadros pelas paredes
Tomar banho de sol e nadar nua

E se por um ato do destino
Uma pedra cruzar meu caminho...
Uma amarelinha com ela vou jogar!

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