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Edição atual tal como às 13h00min de 3 de agosto de 2010
A marcha da massa se traça na força da angústia do dia que passa.
A moça aguarda no caminho da massa,
que olha a graça,
mas não perde a forma.
Segue pela rampa,
na marcha,
a espera da próxima graça,
que, não demora, passa.
Mas a massa não ultrapassa o limite da marcha.
Acompanha a graça da moça quando a imagem embaça,
embaralha na massa.
Permanece no caminho da casa,
num gozo em massa que sonha:
o sexo e a graça,
sob a rigidez do dia que passa.
E goza sem massa na flacidez da casa,
onde a vida não se forma,
o gozo não se traça
e a doença se conforma,
numa vida sem graça.