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::[[Eu, poeta?]]
::[[Apenas uma Mulher]]
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Não sei falar de flores e amores,
Lá vai ela novamente toda serelepe
não falo de paixões ou solidões.
Por caminhos estranhos e irreverentes
Brincando com flores e borboletas
Achando que pode ganhar o mundo


Minha poesia é rasa,
Lá vai ela novamente toda serelepe
minha linguagem é rala,
Prende o cabelo com um nó
o possível e o real
e a barra da saia, nos quadris
no labirinto unidimensional.
Nos pés tamancos, botas ou chinelos


Se poeto, sou político.
Lá vai ela novamente toda serelepe
Se politico, sou filósofo.
Acredita no futuro e no amor
Se filosofo...
Não tem medo de bicho-papão
tenho que ir trabalhar.
Nem de cobra, lagarto ou leão


[[:Categoria:Pietro Roveri|Pietro Roveri]]
Lá vai ela novamente toda serelepe
Plantar esperança e vida com paixão
Na bagagem muitas estórias
No coração a fé de que tudo é possível
 
Lá vai ela novamente toda serelepe
Deixa com tristeza amores e afetos
Mas sua sina talvez seja essa: arar a terra
Para que aí brotem os amores-perfeitos
 
Lá vai ela novamente toda serelepe
Prefere não olhar prá trás
Há muito lhe disseram que seu andar era redondinho
Também já disseram que pode pisar que nem trator
 
Lá vai ela novamente toda serelepe
Distribuindo sorrisos e colorindo aquarelas
Se já feriu foi como as rosas
Que espetam, mas não deixam de ser rosas
 
Lá vai ela novamente toda serelepe
Há muito a chamaram daida doida
Mas na verdade não tem rótulo
 
Lá vai ela novamente
Nuvem cigana, biruta ao vento
heroína, lenda ou dona-de-si
Mas, apenas mais uma mulher...
 
[[:Categoria:Pulso nos Impulsos|Zaida Machado]]
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Edição das 12h35min de 15 de outubro de 2010

Bem vindo!   128px-Globe of letters.svg.png    Hoje é segunda-feira, 25 de novembro.    600px-Wikibrasil.png

POEMA DA SEMANA


Apenas uma Mulher

Lá vai ela novamente toda serelepe
Por caminhos estranhos e irreverentes
Brincando com flores e borboletas
Achando que pode ganhar o mundo

Lá vai ela novamente toda serelepe
Prende o cabelo com um nó
e a barra da saia, nos quadris
Nos pés tamancos, botas ou chinelos

Lá vai ela novamente toda serelepe
Acredita no futuro e no amor
Não tem medo de bicho-papão
Nem de cobra, lagarto ou leão

Lá vai ela novamente toda serelepe
Plantar esperança e vida com paixão
Na bagagem muitas estórias
No coração a fé de que tudo é possível

Lá vai ela novamente toda serelepe
Deixa com tristeza amores e afetos
Mas sua sina talvez seja essa: arar a terra
Para que aí brotem os amores-perfeitos

Lá vai ela novamente toda serelepe
Prefere não olhar prá trás
Há muito lhe disseram que seu andar era redondinho
Também já disseram que pode pisar que nem trator

Lá vai ela novamente toda serelepe
Distribuindo sorrisos e colorindo aquarelas
Se já feriu foi como as rosas
Que espetam, mas não deixam de ser rosas

Lá vai ela novamente toda serelepe
Há muito a chamaram daida doida
Mas na verdade não tem rótulo

Lá vai ela novamente
Nuvem cigana, biruta ao vento
heroína, lenda ou dona-de-si
Mas, apenas mais uma mulher...

Zaida Machado

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